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Falta de luz reforça importância de sistemas de proteção

por Agência Canal Veiculação

Falha no sistema de transmissão, como o ocorrido nas regiões Norte e
Nordeste podem ocasionar problemas em equipamentos eletroeletrônicos

Um apagão ocorrido na tarde do último sábado (23/09), afetou o fornecimento de energia para mais de 5 milhões de usuários entre 20 e 30 minutos em várias cidades de 11 estados diferentes. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a pane ocorreu por causa de uma falha em uma subestação na cidade de Imperatriz – MA.

Além de transtornos imediatos, a interrupção de energia sem aviso prévio pode ocasionar problemas em equipamentos eletroeletrônicos. “A falta do fornecimento pode paralisar aparelhos que deveriam funcionar ininterruptamente. Além de eventuais prejuízos em estabelecimentos comerciais, industriais, residenciais, hospitalares, rodoviários e aéreos, o retorno do fornecimento pode trazer picos de energia e danificar aparelhos conectados em redes desprotegidas”, explica o diretor técnico da Lacerda Sistemas de Energia, Luiz Takao Aoto.

Uma maneira de evitar problemas com equipamentos eletroeletrônicos é a utilização de No-Breaks. “O No-Break funciona como uma espécie de back-up de energia. Quando há quedas, o equipamento fornece energia que fica armazenada em baterias, mantendo os aparelhos ligados por um tempo determinado”, explica Takao.

Além de proteger os equipamentos contra quedas, os No-Breaks protegem também contra variações de tensão e frequência de energia. Para isso, eles utilizam baterias, fornecendo ininterruptamente energia aos equipamentos ligados ao sistema, até que geradores entrem em funcionamento ou até que a transmissão da concessionária seja restabelecida.

O diretor ressalta ainda que, com o pacote de redução das tarifas anunciadas pelo Governo Federal recentemente que entra em vigor no ano que vem e a falta de investimento no setor para manutenção, transmissão e geração de energia, o risco de quedas de energia também poderá aumentar. “Por conta do custo menor, a tendência é que se consuma mais energia. Com o aumento da demanda sem os investimentos necessários, a qualidade do serviço poderá cair e eventualmente ocasionar problemas que vem ocorrendo com maior frequência nos últimos anos”, finaliza Takao.

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