O Estado de São Paulo fecha fevereiro com o melhor desempenho do país na geração de emprego – segundo o Caged.
O saldo para o segundo mês do ano foi de 30.040 vagas de emprego preenchidas.
O mês de fevereiro fechou com saldo positivo de emprego em São Paulo.
Foram criadas 30.040 vagas no estado, uma variação de +0,25% em relação a janeiro.
Sendo que esse foi o melhor desempenho do país.
Os principais setores responsáveis pelo bom resultado foram os de Serviços, com a geração de 28.555 vagas, e o da Indústria de Transformação, com 7.525 novos postos de trabalho.
Os dados estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgado nesta sexta-feira (23).
São Paulo
São Paulo – Comportamento do emprego segundo Setores de Atividade Econômica | ||
Setores de Atividade Econômica | Saldo de Fevereiro de 2018 | |
Variação Absoluta | Variação Relativa (%) | |
Extrativa Mineral | -38 | -0,22 |
Indústria de Transformação | 7.525 | 0,32 |
Serviços Industriais de Utilidade Pública – SIUP | 92 | 0,09 |
Construção Civil | -843 | -0,16 |
Comércio | -5.065 | -0,20 |
Serviços | 28.555 | 0,51 |
Administração Pública | 4.442 | 1,80 |
Agropecuária | -4.628 | -1,34 |
Total | 30.040 | 0,25 |
Desempenho nacional
O Brasil abriu 61.188 novos postos de trabalho em fevereiro, segundo Caged.
O Setor de Serviços foi o principal destaque do mês, registrando um saldo positivo de 65.920 vagas
O mês Fevereiro registrou a abertura de 61.188 novos postos de trabalho no Brasil.
Um aumento de 0,16% em relação ao estoque do mês de janeiro deste ano.
É o melhor resultado para o mês desde o ano de 2016;
E o segundo resultado positivo do ano na criação de vagas, decorrente de 1.274.965 admissões e 1.213.777 desligamentos.
Os dados estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados o (Caged) órgão do Ministério do Trabalho, divulgado nesta sexta-feira (23).
Uma melhora ainda que pequena
“Esses resultados confirmam a recuperação econômica e a retomada dos empregos.
As medidas adotadas pelo governo foram acertadas e estamos otimistas que esses números se repetirão ao longo do ano.”
È como avalia o ministro interino do Trabalho, Helton Yomura.
Setores
Cinco dos oito principais setores econômicos tiveram saldo positivo.
O principal deles foi o de Serviços, com a criação de 65.920 novos postos de trabalho, crescimento de 0,39% sobre o mês anterior.
A Indústria de Transformação foi o segundo setor com melhores resultados (+17.363 postos);
Com um acréscimo de 0,24% sobre o mês de janeiro.
O terceiro melhor resultado ficou com a Administração Pública com o preenchimento de (+9.553 postos);
Seguido pelo de Serviços Industriais de Utilidade Pública com (+629 postos)
E por fim Extrativa Mineral (+315 postos).
Apenas três setores apresentaram saldos negativos:
O Comércio (-25.247 postos), Agropecuária (-3.738 postos) e na rabeira a Construção Civil (-3.607 postos).
Regiões
Das cinco regiões, quatro apresentaram saldos positivos no emprego.
O melhor desempenho foi no Sul, que teve acréscimo de 37.071 postos.
O Sudeste teve aumento de 35.025 vagas formais
Centro-Oeste, com 14.407
E a região Norte, com 638.
O desempenho negativo foi no Nordeste (-25.953 postos).
Estados positivos
Entre as unidades da federação, 15 estados e o Distrito Federal registraram variação positiva no saldo de empregos e 11 estados, variação negativa.
Os maiores saldos de emprego ocorreram em:
Estado de São Paulo (+30.040 vagas)
Santa Catarina (16.344)
Rio Grande do Sul (+13.024)
Paraná (+7.703)
Minas Gerais (+7.288)
E finalmente Goiás com o preenchimento de vagas na ordem de (+5.137).
Baixa performance inclui Rio de Janeiro
Os menores saldos de emprego ocorreram em Alagoas (-10.698), Pernambuco (-7.381), Rio Grande do Norte (-3.570), Paraíba (-2.758), Rio de Janeiro (-2.750) e Sergipe (-931).
Modernização Trabalhista
A Lei 13.467/2017, que promoveu a Modernização Trabalhista, já pode ser identificada nas estatísticas do mercado de trabalho.
Em fevereiro, houve 11.118 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, envolvendo 8.476 estabelecimentos.
O estado de São Paulo apresentou a maior quantidade de registros (3.257), seguido por Paraná (1.214), Minas Gerais (962), Rio de Janeiro (941) e Rio Grande do Sul (901).
Trabalhos intermitentes
Foram realizadas 2.660 admissões e 569 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 2.091 empregos.
As admissões concentraram-se principalmente em São Paulo (816 postos), Rio de Janeiro (258 postos), Minas Gerais (257 postos), Distrito Federal (182 postos) e Espírito Santo (163 postos).
As admissões foram majoritariamente registradas nos setores de:
Serviços (1.206 postos), Comércio (585), Construção Civil (410) e Indústria de Transformação (395).
Regime parcial
No regime de trabalho parcial, foram registradas 6.490 admissões;
E 3.423 desligamentos, gerando saldo positivo de 3.067 empregos.
As maiores quantidades de admissões foram observadas em São Paulo (1.314 postos), Ceará (876), Minas Gerais (634), Goiás (393), Paraná (373) e Rio de Janeiro (348).
Do ponto de vista setorial, as admissões concentraram-se nos Serviços (4.551 postos), Comércio (1.169), Indústria de Transformação (508) e Agropecuária (150).
A categoria de Teletrabalho
Na categoria de Teletrabalho, foram registradas 362 admissões e 243 desligamentos, gerando um saldo positivo de 119 empregos.
As maiores quantidades de admissões foram observadas em São Paulo com o preenchimento de (67 postos);
Minas Gerais com (50), Espírito Santo (40), Rio de Janeiro (40), Bahia (22) e o Estado do Ceará com (22) postos preenchidos.
Do ponto de vista setorial, as admissões concentraram-se nos Serviços (190 postos), Comércio (88), Indústria de Transformação (44) e Construção civil (20).
Olhando esses números fica claro que está lenta a recontratação na construção civil e os cargos mais técnicos estão despontando em relação às outras profissões.
Fonte:
Ministério do Trabalho
Brasil Ordem e Progresso.
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