Faltam poucos meses para o fim do ano e chegou o momento em que os lojistas começam a pensar na época de compras de Natal. É nessa hora que os clientes do e-commerce geram quantidades enormes de receita e é o momento ideal para se preparar para o aumento de tráfego que isso gera nos sites. Planejamento, preparação e testes adequados: é isso o que vai deixar seus clientes satisfeitos e irá otimizar suas receitas.
Mas há momentos em que as compras ficam menos aquecidas e os negócios dão uma desacelerada. No Brasil, isso ficou ainda mais evidente com os problemas econômicos enfrentados pelo país em 2015, e que afetaram diretamente o setor varejista. Ao mesmo tempo em que esse desaquecimento do setor pode ser visto como um desafio para as empresas que precisam alcançar determinadas metas de receita, esses meses mais fracos também servem como um pontapé para dar início aos preparativos para a próxima temporada de compras de fim de ano.
Os varejistas entendem que, dessa forma, podem ocorrer picos de receita durante as compras natalinas e em dias específicos, como a Black Friday, mesmo que seja em um nível menor do que em 2014. Se uma empresa quiser ser bem-sucedida durante esse período, em um momento tão conturbado da economia brasileira, o melhor momento para começar a se preparar é agora.
O planejamento inicial se dá no desenvolvimento de estratégias de marketing criativas para chamar a atenção dos clientes, por meio de campanhas, descontos e promoções. Isso é essencial, mas uma atenção semelhante deve ser dada também à garantia de que os clientes estarão fazendo compras online, o que, no fim das contas, é a tábua de salvação do comércio eletrônico. Um site com um ou dois segundos de atraso no carregamento das páginas ou com páginas ainda em construção pode custar milhões em receitas perdidas. E processos de compra lentos ou que apresentem falhas levam os clientes para a concorrência em um piscar de olhos. É como diz o ditado: “Falhar em planejar é planejar falhar”.
Fazendo alguns testes, o varejo online é capaz de coletar dados críticos que possam oferecer ideias para corrigir alguns pontos-chave. Com os problemas identificados, as empresas podem corrigi-los a tempo e repetir os testes para garantir que as soluções sejam capazes de lidar com os picos de tráfego que estão por vir.
E o que os testes devem levar em conta durante o período mais fraco de vendas? Eis algumas ideias:
Teste de Carregamento Web – Como o nome já indica, um teste de carregamento verifica o quanto de tráfego um site pode suportar. Para isso, são criados usuários virtuais que aumentem a quantidade de estresse sobre o servidor. Durante um determinado período de tempo, essa carga é aumentada, de modo que se determine exatamente o limite que o site poderá aguentar e também os níveis de desempenho mais adequados. Esse teste serve para medir quantas consultas feitas no site são bem-sucedidas e quantas falham e então é enviado um e-mail com um relatório detalhado.
Teste de Cenário de Carregamento – Esse teste acrescenta um volume maior de usuários ao teste feito anteriormente, mas dentro de um contexto de processo de compras, com os itens sendo colocados no carrinho. Feito isso, verifica-se o que acontece quando no momento em que cada transação está sendo realizada. Estes cenários são discriminados passo a passo e os resultados são fornecidos durante esse período, para que se possam identificar facilmente quando surge algum problema.
Teste de Vulnerabilidade – Esse teste analisa a infraestrutura web para identificar possíveis pontos fracos, classificando sua gravidade como alta, média ou baixa. Um simples testes de vulnerabilidade levará em conta algumas questões de segurança, mas elas não são garantidas e as empresas ainda precisam considerar o teste completo. Um exemplo comum de teste é o firewall bypass. Nesse caso, pode-se verificar se é possível ou não ignorar o firewall por meio do envio de pacotes UDP com uma porta de origem igual a 53. Se os resultados mostram que o firewall não deu conta, talvez seja necessário rever as políticas de segurança nesse sentido.
É fácil perceber que, para ser bem-sucedido no último bom momento de vendas do ano, planejamento e preparação são dois itens fundamentais no comércio eletrônico. Quanto mais cedo isso for feito, mais satisfeitos estarão seus clientes e melhores poderão ser os seus resultados.
Sobre a Monitis
A Monitis oferece sistemas de monitoramento baseados na nuvem, que podem ser configurados em poucos minutos. Mais de 200 mil usuários em 150 países contam com a Monitis para monitorar a funcionalidade de mais de 300 mil sites, servidores e aplicações. Além do serviço premium, a Monitis oferece o Monitor.us, um pacote de entrada livre para o monitoramento. A Monitis foi fundada em 2006 e, desde 2013, é uma empresa da TeamViewer. A Monitis mantém escritórios na Armênia, nos EUA e na Alemanha.