O Brasil está enterrando nos lixões e aterros sanitários do país, o equivalente a R$ 8 bilhões valor orçado para os custos das obras nos estádios gastos com a realização da Copa do Mundo. “Poderíamos realizar uma copa do mundo todos os anos no País se, no lugar de se desperdiçar materiais recicláveis, esse material fosse tratado e reciclado. Além da economia iríamos reduzir os impactos ambientais e sociais que afetam toda a nação diagnosticou o deputado federal Adrian (PMDB-RJ), presidente da Frente Parlamentar de Incentivo à Cadeia Produtiva da Reciclagem.
Para evitar esse desperdício e promover ações de incentivo à reciclagem e sustentabilidade, o parlamentar apresentou o Projeto de Lei no. 6146/13, que permite a pessoas físicas e jurídicas aplicar parte do IR devido em projetos ambientais. O texto propõe que a doação e o patrocínio sejam direcionados a unidades de conservação, educação ambiental e certificações e projetos urbanísticos sustentáveis, entre outros fins.
Na opinião do deputado Adrian, os cidadãos, no geral, ainda tem poucas práticas sustentáveis e de reciclagem. As pessoas ainda tem a impressão que reciclar, reaproveitar recursos, é uma responsabilidade do governo ou das empresas. Muitas não percebem que a implementação de um sistema simples de coleta seletiva dentro de suas próprias residências já ajuda muito no processo avalia o parlamentar. O PL permite que as pessoas se envolvam mais
diretamente nos projetos ambientais, tanto apresentando propostas quanto financiando ou patrocinando planos de sua cidade ou Estado – completa.
LIXO ELETRÔNICO
Segundo dados da ONU, o volume de lixo nos últimos dez anos triplicou, principalmente com o consumo de dispositivos eletrônicos. Seguido do México e da China (0.4 kg/cap·ano), o Brasil (0.5 kg/cap.ano) é o maior produtor per capita de resíduos eletrônicos entre os países emergentes, segundo o mais recente estudo da ONU sobre o tema. O Brasil também foi cotado como campeão em outro quesito: faltam dados e estudos sobre a situação da produção, reaproveitamento e reciclagem de eletrônicos: China, Índia, Argentina, Chile, Colômbia, Marrocos, África do Sul e até mesmo o México realizam e centralizam mais informações sobre a gestão de resíduos eletrônicos em seus territórios.
Os problemas do gerenciamento de resíduos estão fadados a crescer, já que a reciclagem por si só não os resolverá, e que excedem a capacidade dos países de lidar com eles. A prevenção e a minimização dos resíduos, o reduzir-reutilizar-reciclar e a recuperação de recursos são todos aspectos que requerem atenção”, avalia o deputado Adrian.
Veiculação colaborativa especial de Gabinete do deputado federal Adrian