A pré-abertura do evento foi feita pelo presidente do instituto Campus Party Sr. Francesco Farruggia que, após a exibição do vídeo de retrospectiva da feira, fez questão de agradecer a todos os colaboradores e parceiros que tornaram essa edição da CPBR possível. Segundo ele, a crise afetou o mercado e por consequência restringiu os investimentos na convenção e em seu orçamento. Ainda assim, foi possível manter a agenda para o projeto graças ao trabalho de novos e antigos patrocinadores.
O executivo explicou, que a Telebrás precisou refazer os 2 quilômetros do cabeamento de fibra ótica para o Anhembi em tempo recorde, garantindo que o público tivesse mais uma vez acesso à internet de 40 Gbps. A dificuldade de recursos, não parece ter afetado a agenda do evento ou comprometido a diversidade de palestras e atrações. “Nem por isso deixamos de trazer convidados interessantes para a Campus Party”, afirmou o presidente.
Para a organização, tivemos que administrar com mais criatividade o caixa disponível e investir em atrações e materiais nacionais. “Temos brasileiros cheios de energia e força e com muito a ensinar”, acredita Francesco. A Campus Party Brasil se manteve firme em uma série de compromissos, como deixar um legado repleto de projetos sociais criados pelo próprio público – através da The Big Hackathon –, incentivar frentes parlamentares para discutir a tecnologia na esfera política e fomentar o desenvolvimento de cidades inteligentes.
O Secretário Municipal de Inovação e Tecnologia da Cidade de São Paulo confirmou o apoio da Prefeitura
De acordo com Daniel Annenberg, Secretário Municipal de Inovação e Tecnologia da Cidade de São Paulo, a gestão João Dória está dando continuidade ao apoio regular feito à CPBR e prevê que a integração entre as duas partes tende a ganhar ainda mais força nas próximas edições. “Queremos fazer de São Paulo uma cidade digital e inteligente”, explica Daniel, que aposta que as Secretarias da Educação e Cultura também podem fazer parte da parceria no futuro.
Antônio Novaes, diretor-geral da Campus Party, discorreu um pouco mais no tema de como a os administradores do evento tocaram a CPBR10 mesmo com um gasto bem menor do que no passado. “Quisemos trazer os campuseiros para mais perto da organização”, comentou Tonico. Como isso aconteceu? Em um primeiro momento contando com a colaboração do público para mostrar a importância da feira, com muitos deles dando depoimentos emocionantes sobre como a Campus mudou a vida.
Além de “acender a chama dos campuseiros” com esse apelo emocional, eles também puderam sugerir temas e palestrantes para essa décima edição da
CPBR. O resultado? Uma avalanche de boas dicas que, depois de votadas puderam ser aderidas.
Dessa forma, o orçamento mais humilde não impediu que a CPBR10 apresentasse um recorde de tablados para as apresentações – nove, no total e varias novidades. A área aberta ao público geral, por exemplo, foi bastante expandida. Simuladores aéreos e automotivos, escape rooms, lutas entre robôs, campeonato de drones, atividades makers e estandes de diversas empresas devem estar prontos – a partir de quarta-feira (1º) – para entreter as 80 mil pessoas esperadas para esse setor gratuito durante os próximos dias.
Quem vai ficar na parte restrita da convenção – e passar um tempão dormindo em barracas e fazendo download a velocidades de cair o queixo – também vai curtir algumas boas adições neste ano.
Parceiro de longa data, o Sebrae, representado por sua diretora técnica Heloisa Menezes, revelou que a convivência de sete anos entre as duas entidades será finalmente oficializado na CPBR10 com a assinatura de um projeto que irá melhorar ainda mais o cenário de empreendedorismo digital por ser um tema que, cada vez mais, tem se tornado objetivo dos jovens.
Francesco e Heloisa acreditam que tanto o evento quanto o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas aprenderam muito ao longo dos últimos anos, sempre com a finalidade de oferecer o melhor conteúdo e a melhor plataforma para quem quer começar uma startup.
A parceria entre Sebrae e Campus Party deve durar ainda mais tempo.
A Telebras, por sua vez, em sua segunda participação, garante que estar na Campus é estar de olho no futuro e fazer parte de importantes discussões a respeito do universo digital.
Para Ribamar Mendes, gerente do escritório regional da operadora, por exemplo, a presença na CPBR é algo tão importante quanto o lançamento do novo satélite da companhia para o território nacional, que deverá acontecer em março e “iluminar” boa parte das regiões brasileiras com pouco ou nenhum acesso à banda larga de qualidade.
Por fim, a Visa, fazendo sua estreia no patrocínio da Campus Party Brasil, vê uma sintonia total da companhia com o clima da feira. Para o Country Manager Fernando Teles, é obrigação de uma marca como a Visa devolver aos jovens e à sociedade um pouco da inovação desenvolvida internamente na empresa. Além disso, o evento é uma oportunidade única de buscar novos talentos, já que o público da Campus – e o brasileiro em geral – tem “um empreendedorismo latente” e que pode trazer novas tecnologias ao ramo de pagamentos.
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