Recentemente peguei a pensar e ficar indagando sobre a tal Tecnologia atual, agregada nos portáteis, smartphones e demais gadgets disponíveis no mercado. Reparei, olhei e analisei as diversas gerações e o modo de usar cada qual à sua maneira e modo. Isto me causou um certo olhar mais frio e otimista (com umas pitadas de pessimismo talvez…)
As chamadas gerações X e Y utilizam seus smartphones freneticamente, sequer com alguma pausa entre as refeições e em alguns momentos até mesmo na cama antes de cairem no sono. São vorazes e devoram tudo o 
que aparece na mídia e na web, não pensam nas consequências de comentários mal feitos, de palavras e gírias mal colocadas e principalmente despejam e inundam a internet e o tal mundo virtual com seus pensamentos rápidos e geralmente vazios, eloquentes talvez.
A tal geração Y, também chamada geração do milênio ou geração da Internet , é um conceito em Sociologia que se refere, segundo alguns autores, como Don Tapscott , à corte dos nascidos após 1980 e, segundo outros, de meados da década de 1970 até meados da década de 1990, sendo sucedida pela geração Z. Já a geração X, que também abreviado como gen x, é o termo que se refere a geração nascida após o “Baby boom”. Embora não haja acordo em relação ao período que a expressão abrange , ela geralmente inclui as pessoas nascidas a partir do início dos anos 1960 até o final dos anos 1970, podendo alcançar o início dos anos 1980, sem contudo ultrapassar 1984.
Ou seja, num rápido diagrama podemos dizer que:
- Geração X = quem tem acima de 40 anos
- Geração Y = entre 18 e 30 anos
- Geração Z = abaixo de 17 anos
O conflito existe sim e isto é claramente observado em qualquer tipo de comentário, seja publicado no tal Facebook como na mídia em geral. Enquanto um ‘velho quarentão’ meticulosamente e teoricamente estuda uma melhor resposta ou colocação de seus pensamentos ou termos na mídia, as gerações que seguem assustadoramente atrás Y e Z, despejam conteúdos vazios e na maioria das vezes sem valores agregados, paulatinamente enraizando suas colocações em gírias e palavras evasivas.
Não que isto seja uma via de regra, mas infelizmente a maioria é assim e age assim.
Culpados? Sentimentos eloquentes?
Talvez seja o momento de parar, pensar e verificar quem é o culpado ou se realmente existe um para tal acontecimento e ‘evolução’. Será que nós, os quarentões da geração X não sejamos os maiores culpados por esta matança da língua escrita esteja acontecendo? Será? Talvez sim, provável não ! A bem da verdade é que a evolução é contínua, ela tem que existir e acontecer. Evoluímos.
Temos que evoluir e acompanhar as tendências, bem como acreditar nestes novos talentos, bem como respeitar seus modos de agir e pensar, mas tudo dentro dos limites e sem quebrar a cara com a irresponsabilidade de invasão de conceitos alheios.
Conceito Familiar? Educação?
Um coisa que tenho que concordar em gênero, número e grau com qualquer teórico da atual juventude, é que se refere exatamente a estas gerações advindas após os “X” são muito mais conscientes, são muito mais radicais em seus pensamentos e coragem. A preservação do planeta, a sustentabilidade, o consumo racional da água, e tantos outros conceitos estão tão fortes e enraizados nestas gerações, que é bonito de ser observado e constatado no cotidiano.
Quase que na totalidade, estas novas gerações são radicais quando se fala em conservação e natureza. Isto é plausível.
Muito bem, então o leitor pode agora falar que endoidei de vez e que perdi os poucos neurônios que me restavam. Mas gostaria de deixar muito claro meus pensamentos e tudo o que me veio a mente nestes últimos anos de experiências virtuais e reais, são questões meramente particulares e singularizam os meus sentimentos pessoais, não envolvendo o que pensa ou o que acredita ser o OverBR. Este é um artigo meramente pessoal.
Infelizmente nesta mesma velocidade de evolução constante de gerações, conceitos e trejeitos, estas novas e atuais gerações deixam de lado a palavra ‘família’ e um dos bens mais preciosos criados ao longo dos 2000 anos: regras e educação. Amor fraternal e Amor ao próximo com pigmentos de respeito e amplitudes em todos seus graus.
Seria este o momento de regredir ou de avançar? Seria este um momento de rever conceitos ou quebrar tabus ‘pré-existentes’ ? Isto lamentavelmente somente o tempo responderá ou quem sabe nas próximas gerações W ou.. outra qualquer vinda do futuro de 50 anos à frente.