Vivemos numa era em que smartphones e tablets estão no centro de tudo que fazemos, seja nos divertindo com um jogo, nos entretendo com um vídeo ou nos informando com as notícias na Internet.
As viagens não são exceção a essa regra: existem várias opções de aplicativos (apps) que podem ser baixados gratuitamente, tanto na Apple Store quanto no Google Play, para planejar e efetuar a compra de uma viagem. Tais apps podem ser de agências de viagens online (OTA, na sigla em inglês), de metabuscadores (aplicativos que permitem comparar voos e/ou hotéis entre sites de OTA’s e sites de provedores) e de companhias aéreas e hotéis que oferecem a possibilidade de realizar buscas, fazer reservas e check-in a partir de um dispositivo móvel, além de oferecer como benefício adicional uma rápida verificação no aeroporto, mediante emissão do bilhete eletrônico, ou, no caso dos hotéis, acesso direto ao quarto, sem a necessidade de realizar qualquer registro.
Um relatório da PhoCusWright revela que para 2015, as vendas de viagem por meio de telefones celulares ultrapassarão $100 bilhões de dólares no mundo. Simultaneamente, observa-se que 50% dos viajantes jovens planejam suas viagens por meio de um aplicativo móvel. Basta olhar para mercados como a China para compreender a magnitude da evolução. Lá, espera-se que em 2016 as vendas móveis no negócio de turismo ultrapassem 30%.
No caso da América Latina, as reservas online crescerão mais que o dobro, considerando o nível do mercado total de turismo, atingindo em 2016 um montante de U$S 24,4 bilhões comparados aos U$S 14 bilhões de 2012.
Com aplicativos como os mencionados anteriormente, além de tradutores online para comunicar-se em um idioma desconhecido, mapas que não necessitam de conexão com Internet móvel para localizar-se e uma série de opções adicionais, não é difícil adivinhar por que os dispositivos móveis estão ganhando cada vez mais força. A portabilidade faz deles os companheiros ideais para viajantes que se mantém conectados o tempo todo. WhatsApp, Facebook, Instagram, Twitter se convertem em ferramentas muito úteis para inspirar e compartilhar cada passo do trajeto do turista e também para oferecer serviços de companhias aéreas, hotéis, entre outros.
Como exemplo do uso das redes sociais durante viagens, compartilho uma experiência pessoal recente. Durante uma viagem de negócios ao México, por algum motivo, nenhum dos meus cartões de crédito estava funcionando corretamente. Fiz uma reclamação via Twitter e fui surpreendido por uma resposta imediata do setor de atendimento ao cliente da minha operadora, também via Twitter, informando um número de chamada gratuita para contatar e oferecer uma solução para o problema. A mobilidade tornou isso possível, com simplicidade.
Acompanhando essa tendência, a Amadeus desenvolveu a solução Amadeus Trip Concierge, uma plataforma móvel que melhora a experiência do usuário ao oferecer serviços online personalizados. O viajante consegue acessar informações relevantes e pessoalmente importantes a tempo durante todo o processo, desde a etapa inspiracional, momento de análise das alternativas de destino e datas, definição de quais atividades realizar, acesso aos comentários e avaliações sobre hotéis e outros serviços, até mesmo durante a viagem, quando se verifica o status do voo, realiza consulta mapas e compartilha detalhes de sua viagem com aqueles mais próximos.
Definitivamente, as opções de uso da tecnologia estão sobre a mesa e cabe a você saber utilizar os provedores de serviço para garantir a preferência do consumidor, que está cada vez mais independente pela facilidade de acesso à informação e que, por consequência, tem expectativas mais altas em relação aos serviços e facilidades de uso na era digital.
1 comentário
Um artigo muito interessante e extremamente atual. Com a quantidade de aplicativos disponíveis, é muito mais fácil descobrir cidades, reservar hotéis ou marcar vôos.
Ferramentas tão simples como o Google Maps podem ser verdadeiros salva-vidas quando não encontramos um determinado local ou nos perdemos numa cidade desconhecida.
Agora há até o Google Indoor Maps, que nos mostra a planta dos edifícios: http://www.estrategiadigital.pt/google-indoor-maps/