AVG alerta sobre todos os perigos online

Hotmail apresenta novo recurso para ajudar a combater sequestro

E-mails aleatórios de conhecidos, como amigos e familiares, pedindo para acessar o website da farmacêutica XYZ, por exemplo, poderão, em breve, ser coisa do passado. Isso porque o Hotmail está desenvolvendo um novo recurso para ajudar a fechar contas comprometidas e devolvê-las ao seu legítimo proprietário.

O recurso, que tem o nome de “Meu amigo foi hackeado!”, possui um botão que permite que amigos e familiares da vítima possam denunciar a invasão dos sequestradores. Uma vez que a Microsoft receba um aviso, é possível investigar a conta para saber se foi realmente hackeada. Em caso positivo, é iniciado um trabalho de recuperação da mesma.

Dick Craddock, gerente do programa para o Grupo Microsoft explica que a inovação não vai funcionar apenas para os usuários do Hotmail e será eficaz também para usuários do Gmail e Yahoo. “Não seria surpreendente ver o Google e Yahoo também introduzindo recursos semelhantes para que cada plataforma de e-mail melhore a segurança dos usuários na web”, diz o post do blog.

As notícias do escândalo dos grampos telefônicos e virtuais envolvendo o jornal News of the World estão dominando as manchetes na Grã-Bretanha, não mostrando sinais de enfraquecimento. Novas denúncias indicam que jornalistas utilizaram malwares para invadir os computadores de celebridades e personalidades públicas para conseguir um furo.

As acusações vêm de ex-primeiro-ministro Gordon Brown (possível vítima), que também aponta que sua conta bancária caiu nas mãos erradas por meio de hacking. Brown fez as declarações durante um debate na Câmara dos Comuns, na semana passada:

“Foi utilizado um método ilegal contra estas vítimas inocentes e contra uma sucessão de outras pessoas cujos nomes eu conheço e ainda não foram tornados públicos. São novos crimes com novos nomes: blagging, hackers, trojans que invadem computadores e não apenas telefones. Não foi uma ação isolada de trapaceiros ou alguns freelancers, mas sim de delinquência em escala industrial com ligações com o submundo criminal britânico”.

Essas afirmações ainda precisam ser comprovadas. O que fica claro é que a ação de invadir o conteúdo alheio, tanto politicamente motivada por “hactivists” como o grupo LulzSec, ou em busca de informações privadas, como alguns jornalistas do News of the World, está se tornando cada vez mais frequente. Isso prova a importância de manter a atividade on-line o mais segura possível.

Mais informações podem ser encontradas no site do jornal britânico The Guardian.

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