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A Fintech PicPay visa alcançar 50 milhões de usuários

por Paulo Fernandes Maciel
smartphone com o PicPay

PicPay mira na nuvem para alcançar 50 milhões de usuários até 2020

A fintech PicPay, que oferece uma carteira digital para transferências P2P (Peer-to-Peer), está despontando no cenário brasileiro como uma das soluções de pagamentos mais inovadoras do país.

Baseada na nuvem da Amazon Web Services, a startup tem atualmente uma base de dez milhões de usuários – dois milhões deles conquistados neste ano.

smartphone com o PicPay

Fintech brasileira aposta nos benefícios de escalabilidade, acessibilidade e agilidade das soluções em nuvem da AWS para alcançar a liderança em usuários na América Latina

Por meio do aplicativo, a PicPay facilita a transferência de dinheiro entre usuários, seja para pagar por serviços, seja para dividir contas.

Por exemplo, para fazer um churrasco, uma pessoa compra tudo e recebe o valor dos amigos pelo aplicativo, de forma simples e sem cobrança de taxas, diferente das transferências DOC e TED dos bancos.

O saldo pode sair tanto do cartão de crédito do usuário como do saldo no aplicativo, que pode ser inserido por transferência bancária, também sem taxas, já que o PicPay tem parcerias com alguns bancos.

Logomarca PicPay

Soluções digitais

O sucesso da PicPay está atrelado ao momento atual de mudanças no cenário brasileiro de pagamentos. As soluções digitais e independentes dos bancos têm criado um novo mercado dominado pelas fintechs, com a oferta de transferências Peer-to-Peer (P2P), carteiras digitais, pagamentos in-app e outros serviços que têm como principal atrativo a facilidade e a qualidade da experiência oferecida.

Prova disso é que, em 2017, a PicPay teve um crescimento de 2.000% em um período de cinco meses, posicionando-a em primeiro lugar nas lojas de aplicativos App Store e Google Play Store e como líder de mercado no Brasil.

No entanto, isso exigiu uma infraestrutura de tecnologia robusta para dar o suporte para os milhões de novos usuários.

Sucesso da operação do PicPay está na nuvem

Um dos segredos para sustentar esse crescimento foi a capacidade da PicPay de escalar a operação sem que isso interferisse na experiência do usuário, mantendo uma alta velocidade de processamento, estabilidade da plataforma e controle de acessos simultâneos na nuvem.

“Só foi possível aproveitarmos ao máximo o potencial desse crescimento vertiginoso, mantendo uma experiência do usuário positiva e recepcionando bem os novos usuários, por causa da operação 100% na Amazon Web Services”, afirma o COO da PicPay, Dárcio Stehling.

Banner do PicPay com smartphone

Upgrade do hardwares

Com a computação em nuvem, é possível escalar a operação de acordo com a necessidade no crescimento da base de usuários.

Outra vantagem é que o acesso a serviços inovadores para desenvolver as aplicações e o próprio negócio é facilitado, já que não é necessário investir no upgrade de hardware para adotar novas tecnologias como inteligência artificial para chatbots, por exemplo.

Atualmente, a PicPay usa mais de 20 funcionalidades da AWS para disponibilizar seus serviços e estabelecer toda a sua infraestrutura na nuvem, como Amazon API Gateway‎, Amazon DynamoDB, Amazon ElastiCache, AWS Lambda, Amazon Relational Database Service e Amazon Virtual Private Cloud. Dessa forma, a startup se prepara para ter a infraestrutura necessária para, até 2020, alcançar os 50 milhões de usuários.

 

Parceria com a AWS

Para ajudar a atingir essa meta, a PicPay está desenvolvendo uma solução de data science em parceria com a AWS: os engenheiros da startup contam com a tecnologia e a consultoria da AWS para criar esse novo serviço.

“A AWS é muito mais para nós que somente um prestador de serviços de nuvem.

Temos, no suporte, um atendimento tão personalizado que sentimos como se fosse uma extensão do nosso próprio time”, afirma Stehling.

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