Na América Latina, Brasil é país que mais investe no setor
A indústria de software foi responsável por US$ 1,07 trilhões do PIB americano, levando em conta impactos diretos e indiretos, em 2014. O número representa mais de 6% do produto interno bruto do país naquele ano. Diretamente, os softwares somaram US$ 475,3 bilhões ao montante. Os dados são de pesquisa da BSA| Software Alliance, organização global que defende o setor de softwares contra a pirataria, em parceria com a EIU (The Economist Intelligence Unit).
“Os produtos e serviços oferecidos pelas empresas de software estão causando um imenso impacto positivo não só na economia e na qualidade de vida dos americanos, mas também de cidadãos de outros países como o Brasil”, conta o Country Manager da BSA para o país, Antônio Eduardo Mendes da Silva (“Pitanga”). “Os aplicativos de celulares, que são tão vitais para as nossas vidas, também são softwares”, lembra ele. Pitanga ainda acrescenta que a computação em nuvem e o armazenamento e análise de Big Data só são possíveis por meio de softwares.
De acordo com estudo da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), os investimentos da indústria de software no Brasil cresceram 30,2% em 2015 em relação ao ano anterior, chegando a U$ 12,3 bilhões. O Mercado de TI no Brasil, que engloba não apenas softwares, mas também hardware e serviços, aumentou 9,2% no mesmo período. O país é o que mais investiu no setor na América Latina: US$ 59,9 bilhões no mesmo ano.
Segundo Pitanga, essa realidade só endossa a importância de uma gestão dos ativos de software para o combate à pirataria e para a segurança da informação. De acordo com a pesquisa de Software Global divulgada este ano pela BSA, o Brasil tem um índice de 47% de uso de softwares piratas, não licenciados, contra os 17% registrados para os EUA, país com o menor índice de pirataria em todo o mundo.
Mais informações sobre o relatório (em inglês): http://softwareimpact.bsa.org/