Estudo da CompTIA indica que conforme as empresas aprimoraram suas práticas de cibersegurança, elas devem se preparar para navegar em um complexo ambiente de contratação.
O cargo de analista de segurança cibernética foi o que mais cresceu no ano passado, e a demanda continuará aquecida em 2016, de acordo com pesquisa da CompTIA com 673 empresas de segurança de TI.
Cada mês de janeiro a CompTIA, associação do setor de TI, sem fins lucrativos e reconhecida mundialmente como referência em certificações vendor-neutral, produz seu estudo anual IT Industry Outlook, examinando as principais tendências e fatores de crescimento que irão moldar a indústria de TI, canais de vendas e força de trabalho para os próximos 12 meses.
O estudo indicou que, conforme as empresas aprimoram suas práticas de cibersegurança, elas devem se preparar para navegar em um ambiente complexo contratação se quiserem garantir a qualificação dos talentos.
O relatório também revelou que cibersegurança subiu para o topo das estratégias operacionais das organizações e descreveu como as organizações podem reter talentos de segurança de alto nível.
“É sempre interessante comparar opiniões de diferentes segmentos de trabalhadores. Entre os executivos C-level, a pesquisa indica que há um foco pesado em estratégias de transformação de negócios digitais,” Tim Herbert, vice-presidente sênior de pesquisa e inteligência de mercado da CompTIA, diz . “Isto poderá implicar em mais análise de dados para melhorar a tomada de decisão, ou automatizar processos de rotinas por meio de aplicações de software-as-a-service para maximizar a produtividade.”
Em comparação, quando a CompTIA realizou uma pesquisa informal com 400 funcionários de nível médio, o pedido de tecnologia de ponta para 2016 foi um novo computador, seguido de uma melhor experiência de usuário com a tecnologia já existente na empresa.
“Isso destaca as dificuldades que as organizações enfrentam em equilibrar as prioridades: a necessidade de dedicar tempo e recursos para impulsionar a inovação e, ao mesmo tempo, manter e suportar as necessidades de tecnologia do núcleo de trabalhadores”, explicou.
Seth Robinson, diretor sênior de análise de tecnologia da CompTIA, observou que uma das tendências mais quentes, que um especialista em segurança deve focar, são nas habilidades em torno da segurança de dados.
“Como as empresas fazem maior uso de novos modelos de tecnologia – nuvem e mobilidade são dois exemplos – e os dados viajando fora das paredes da empresa mais e mais frequentemente, a importância da segurança de dados está crescendo rapidamente”, disse ele. “Você vê empresas que se deslocam do orçamento de antivírus e firewalls para algumas dessas novas ferramentas, tais como soluções de prevenção de perda de dados.”
“Nós estamos vendo mais e mais organizações casarem a segurança da TI às suas necessidades de negócios”, disse James Stanger, diretor sênior de gerenciamento de produtos da CompTIA. “Os profissionais de segurança precisam pensar muito mais como uma empresa ou como uma pessoa de finanças.”
Ele explicou que, como o perímetro de segurança tradicional se dissolveu na nuvem, há uma maior demanda por conjuntos de habilidades híbridas que fundem analytics, negócios e segurança.
“Do ponto de vista empresarial, é necessário avaliar a quantidade de dinheiro que se está gastando, e quais funções críticas de negócios, somos capazes de proteger”, disse ele. “Do lado da análise, deve ser alguém que pode usar os dados da organização para ser preditivo sobre as violações de segurança e falhas que possam vir a acontecer; tentar prever de onde um ataque pode vir, ou onde pode existir um ponto fraco.”
O relatório IT Industry Outlook 2016 é baseado em pesquisa realizada em dezembro de 2015, com 673 empresas da indústria de TI localizadas nos EUA, Reino Unido e Canadá. O relatório completo, com 43 páginas, está disponível sem custos, com um simples registro. Para fazer download do relatório visite https://www.comptia.org/resources/it-industry-outlook-2016-final?cid=download.
Tim Herbert, vice-presidente sênior de pesquisa e inteligência de mercado da CompTIA
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