Uma nova pesquisa com mais de 6.000 passageiros de companhias aéreas revela a forte demanda existente por serviços de banda larga a bordo entre os passageiros de avião na Europa. Essa demanda pode ser observada em todos os grupos etários e entre aqueles que viajam tanto a negócios como a lazer.
A Pesquisa Sobre Conectividade em Voo de 2015 foi conduzida pela Inmarsat (LSE: ISAT.L), fornecedora líder de serviços globais de comunicações móveis por satélite, juntamente com a empresa de pesquisa de mercado GfK. A pesquisa também constatou que é provável que a conectividade em voo se torne uma grande fonte de receita para as companhias aéreas, bem como um diferencial para as operadoras que procuram se destacar da concorrência.
Destaques
– 80% dos entrevistados usariam Wi-Fi em voo se tivessem a oportunidade
– 67% dos passageiros usuários em todos os grupos etários estariam dispostos a pagar pelo serviço, aumentando para 69% no grupo de 18 a 44 anos de idade
– Mais de 80% dos passageiros vislumbram um futuro no qual a conectividade com a Internet estará disponível em todas as aeronaves
– 67% dos passageiros se sentiriam mais valorizados por uma companhia aérea que oferecesse conectividade em voo, e 69% escolheriam uma operadora que oferecesse o serviço.
A pesquisa foi realizada durante os meses de agosto e setembro de 2015, com respostas de mais de 6.000 passageiros que haviam voado na Europa no ano passado e que tivessem pelo menos um dispositivo pessoal (smartphone, tablet ou laptop) com eles a bordo da aeronave.
Esmagadora demanda
A pesquisa constatou que 80% dos passageiros utilizariam banda larga a bordo se tivessem oportunidade, impulsionados pela crescente dependência do uso de dispositivos pessoais em terra. Mais de 60% dos passageiros relataram que precisariam de conectividade em voo.
Embora a pesquisa tenha revelado que a demanda ligada a negócios seria elevada, os viajantes a trabalho confirmaram que se conectam seus dispositivos para fins de lazer tanto quanto, ou até mais que aqueles que viajam a lazer. Esta tendência se acentua ainda mais à medida em que o permanecer conectado se torna um aspecto fundamental da vida cotidiana.
A navegação na Web e o uso de e-mail continuam a dominar a demanda em voo em todos os grupos etários. Os passageiros de 18 a 24 anos de idade se mostraram mais propensos a optar por jogos (43%) e para acessar vídeos (37%), indicando uma tendência de longo prazo para um entretenimento de bordo mais personalizado entregue através de Wi-Fi.
Um importante diferencial
A demanda por conectividade em voo também influencia na escolha de companhia aérea, e isso poderá ser um diferencial para as operadoras que ofereçam o serviço, tornando-as mais atraentes para os passageiros. 69% dos entrevistados optariam por voar com uma companhia aérea que ofereça conectividade a bordo, enquanto 67% se sentiriam mais valorizados pela operadora que disponibilizasse o serviço. Este é especialmente o caso com os viajantes de negócios e outros passageiros frequentes, cuja escolha da companhia aérea será mais provavelmente influenciada pela conectividade em voo do que com a média dos viajantes.
Uma oportunidade que não pode ser perdida pelas companhias aéreas
Além de passageiros mais satisfeitos, investir em conectividade em voo também poderá proporcionar retornos adicionais. Entre os entrevistados que declararam que conectariam seus dispositivos em voo, cerca de 67% estariam dispostos a pagar pelo serviço. Dentro deste grupo, cerca de 63% do grupo com 45 a 64 anos de idade disseram que estariam dispostos a pagar; um número que sobe para 69% entre os que têm 18 a 44 anos de idade. Este resultado sublinha a crescente dependência da conectividade e indica que este nível de procura deverá continuar.
O futuro das viagens aéreas é estar conectado
83% dos passageiros incluídos na pesquisa não conseguem imaginar um futuro sem a conectividade a bordo, concordando que todos os aviões oferecerão conectividade Wi-Fi em voo nos próximos cinco a dez anos. O prazo relativamente curto e a proporção significativa de passageiros que veem o acesso online a bordo como um fato consumado mostra que o setor está hoje em um momento decisivo quanto à adoção da conectividade universal em voo.
Leo Mondale, presidente da Inmarsat Aviation, comentou: “Em um ambiente altamente competitivo, onde as companhias aéreas estão competindo para se destacarem na multidão, a conectividade a bordo é um poderoso diferenciador. Passageiros conectados são passageiros mais felizes, que não só se sentem mais valorizados pela sua companhia aérea, mas chegariam ao ponto de optarem por uma operadora que fornece Wi-Fi em voo do que por uma que não o faz. Além disso, com a maioria dos passageiros em todos os grupos etários dispostos a pagar pela conectividade a bordo, esta é uma oportunidade que o setor aéreo simplesmente não pode se dar ao luxo de deixar passar”.
“As companhias aéreas investem milhões em programas complexos como a mudança do design das cabines de passageiros para manterem a sua vantagem competitiva, mas existe uma demanda dos passageiros que elas podem atender hoje mesmo, com um retorno mais rápido sobre o investimento: a conectividade em voo. Essa onda que não pode mais ser detida está aqui para ficar, e a maioria esmagadora dos entrevistados já não pode imaginar um futuro sem ela. É imperativo que as companhias aéreas analisem a forma de atender a essa demanda hoje e que olhem para além de uma resposta a curto prazo; que busquem um parceiro que possa atender à demanda futura. A Inmarsat possui a infraestrutura, o empenho e o poder de investimento para sempre oferecer a melhor capacidade – não só agora, com as nossas avançadas soluções Global Xpress e Rede Europeia de Aviação, mas também no futuro”.