Papéis para fins sanitários, papel higiênico, papel toalha, lençol descartável, entre outros, são chamados de papel tissue. O mercado é dominado por grandes empresas, constituindo-se assim em um segmento de mercado dinâmico, em constante inovação.
De acordo com o ENAP (Escola Nacional de Administração Pública), o Brasil está entre os 10 maiores produtores de papel tissue no mundo. Compartilha o ranking na América Latina com o México.
Ao longo dos últimos anos, a produção no Brasil cresceu consideravelmente, segundo pesquisas da Bracelpa, dos anos 1950 até 2006, a taxa de produção de papéis sanitários subiu em média 9% ao ano.
A produção de tissue no Brasil aumentou consideravelmente por dois motivos. Primeiro devido ao crescimento da demanda interna, principalmente durante a pandemia com o isolamento social para a população adotar medidas de biossegurança, e pós-pandemia, fazendo com que cada vez mais o setor de produção de tissue se modernizasse, através de novas tecnologias. E o segundo motivo, o Brasil como um dos 10 maiores produtores mundiais, também começou a exportar mais para atender a demanda global. Boa parte do consumo do papel tissue se deve ao consumo fora de casa e também ao consumo doméstico que tende a aumentar junto com a renda da população mundial.
Principalmente nos países emergentes como China, Índia e Brasil, a demanda pelos papéis tissue leva ao aumento da sua produção mundial. No ano de 2020 por exemplo, ano que começou a pandemia, segundo fontes da Fastmarkets, o consumo global de tissue teve um crescimento recorde de 5,9%. Na América Latina, o previsto para os dois próximos anos é de 4%.
A tendência do setor é continuar com alta na demanda nos próximos anos devido ao processo de urbanização das cidades e com o aumento do padrão de consumo da população brasileira
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