O varejo brasileiro demonstrou uma performance superior à do PIB (Produto Interno Bruto) do país em 2021 e cresceu pelo quinto ano consecutivo, em um cenário de recuperação econômica por conta da crise sanitária. É o que revela o estudo anual “O Papel do Varejo na Economia Brasileira”, conduzido pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo).
De acordo com a análise, o Varejo Restrito chegou ao final do período analisado com um crescimento de 13,9%, três vezes acima da alta de 4,6% do PIB nacional – que foi de R$ 8,7 trilhões, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado ficou abaixo do Varejo Ampliado, de 18%. O Varejo Restrito movimentou R$ 1,99 trilhões, o que equivale a 22,9% do PIB. O Varejo Ampliado, por conseguinte, movimentou R$ 2,41 trilhões no último ano – 27,7% do PIB.
O comércio eletrônico pode ter desempenhado um papel importante para que o varejo alcançasse os resultados positivos em plena pandemia de Covid-19, uma vez que 94% dos varejistas têm ao menos um canal de vendas no meio digital, segundo uma pesquisa desenvolvida pela Totvs.
O estudo aponta para o fato de que a maioria dos empreendimentos investiu em canais digitais para garantir melhor proximidade e atendimento, além de fidelizar e conquistar clientes, conforme publicação do site Mercado & Consumo. Paralelamente, um balanço da Visa Consulting & Analytics demonstrou que cerca de 70 mil negócios entraram para o e-commerce desde o início da pandemia.
WFM aumenta eficiência de mão-de-obra
Neste cenário de digitalização, José Paulo Pereira, CEO da Pandalog – empresa parceira da SISQUAL® WFM -, afirma que uma ferramenta de WFM (Workforce Management, em inglês – gerenciamento de força de trabalho, em português) pode apoiar a operação de empresas varejistas proporcionando aos funcionários melhores habilidades de comunicação e maior satisfação no trabalho.
“Isso pode ser alcançado com a melhoria da capacidade dos funcionários de trabalharem mais efetivamente uns com os outros e seus gerentes, bem como sua capacidade de trabalhar de forma mais eficiente”, complementa.
Além disso, prossegue o especialista, a adoção de uma ferramenta WFM pode melhorar a conscientização geral dos funcionários sobre as operações da empresa, dando-lhes maior acesso aos dados relacionados às tarefas diárias.
Melhor gestão permite redução de custos
Na visão do CEO da Pandalog, a inovação tecnológica tem ajudado a melhorar os processos do varejo no Brasil e no mundo nos últimos anos. “Os varejistas têm introduzido rapidamente tecnologia em suas operações para melhorar a eficiência, o atendimento ao cliente e reduzir custos. Os avanços tecnológicos mudaram a maneira como todas as indústrias fazem negócios, mas a indústria varejista foi a que mais se beneficiou”.
Pereira observa que a tecnologia tem sido uma força motriz nos processos de venda e compra na última década. Ele destaca que o comércio a distância, as compras on-line e as redes sociais trouxeram grandes mudanças no modo de interagir com os clientes.
“Entre as principais tendências para o futuro, é provável que a tecnologia continue a se desenvolver, oferecendo opções cada vez mais convenientes para os clientes, como assistentes virtuais que realizam tarefas repetitivas e permitem que as pessoas gerenciem suas próprias empresas sem tumultos ou viagens”, conclui.
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