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Segundo dados, mercado cinematográfico foi afetado em 77% pela pandemia

por admin

Desde que foi descoberta em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China, a pandemia de Coronavírus fez milhões de vítimas, derrubou economias e alterou a vida de pessoas em todo o mundo. Entre os setores que sentiram o impacto da pandemia, está a indústria cinematográfica, que foi afetada tanto pela interrupção de produções, quanto pelo fechamento de salas devido às medidas de quarentena e isolamento social estabelecidas por governos para conter o avanço da pandemia. 

No Brasil, a receita de bilheteria ficou em torno de R$ 630 milhões em 2020, com um público de salas de cinema de 39 milhões de espectadores, uma redução de 77% em relação a 2019, tanto em público quanto em receita. Os dados são do Sistema de Controle de Bilheteria (SCB).

Na visão de Ricardo Cohen, jurado do 4º. Festival de Cinema de Jaraguá do Sul, que conta com mais de 10 anos de experiência profissional em cinematografia e fotografia, com maior alcance da vacina, a tendência é que, aos poucos, a vida vá voltando ao normal, e setores como o cinema voltem a decolar.

“É muito importante que cada um faça a sua parte, para a saúde e o bem-estar de todos. Só assim poderemos seguir em frente e voltar a viver, entre outras coisas, algo tão importante para a sociedade como a ‘sétima arte'”, afirma

Ricardo Cohen já participou de diversas gravações, como longa-metragens, documentários, novelas e videoclipes. Alguns dos projetos em que colaborou foram os longas-metragens brasileiros “O Suburbano Sortudo” e “O Candidato Honesto”.  Além disso, dirigiu a fotografia de um documentário para uma ONG em Los Angeles sobre moradores de rua e, através do mesmo, a instituição arrecadou valores recordes em doações. 

O jurado do 4º. Festival de Cinema de Jaraguá do Sul ainda conta com experiência em documentários, como “Welcome to Rio” e “Seven Wonders of Brazil”, da britânica BBC, onde foi responsável pela cinematografia aérea.

Cinema: retomada pós-pandemia

“O mercado está aquecendo novamente e voltando com grandes produções nos Estados Unidos e principalmente Hollywood, enquanto no Brasil, de maneira tímida, algumas produções tentam criar conteúdo com equipes reduzidas e precauções para evitar o aumento de casos de Covid-19”, explica Ricardo.

Ricardo Cohen lembra que, no auge da pandemia nos EUA, produções essenciais criaram maneiras de proteger e testar todos os profissionais diariamente, o que eleva bastante o custo da produção, além de ser requerido um profissional em cada set especialista em prevenção e cuidados para evitar a proliferação do novo Coronavírus.

“Muitas profissionais do cinema e da televisão, como pré-produção, roteiristas e editores que podem trabalhar de forma remota assim seguem para evitar superlotação e aglomerações nos sets, mesmo sem a exigência de máscaras e com a vacinação avançando rapidamente na Califórnia”, detalha. 

Ricardo destaca que em Hollywood, nos EUA, o mercado já anuncia feiras de lançamentos de equipamentos e novas tecnologias que eram rotineiras antes da pandemia. “Feiras como NAB, Cine gear, dentre outras que são referência no mercado cinematográfico, prometem grandes evoluções e tecnologias para esse retorno rápido das produções e gravações”, considera. Por fim, o especialista, que é carioca, mas atualmente mora em Hollywood, diz que espera que, em breve, as produções possam ser retomadas em sua terra natal. “As expectativas são as melhores. Esperamos um 2022 diferente para o mercado e seus bastidores”, finaliza. 

Para mais informações sobre cinema e outros temas relacionados à sétima arte, basta acessar o site de Ricardo Cohen: www.ricardocohen.com

Website: http://www.ricardocohen.com

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