Ao decidir ingressar nas vendas pela internet, muitas empresas se deparam com o dilema: ter sua própria loja virtual ou colocar os produtos à venda nos marketplaces. Segundo a consultora em marketing e estratégias digitais, Alessandra Lemos Fernandes, diretora da Ser Mídia, assessoria especializada em e-commerce, para responder a essa pergunta, é preciso ter em mente a diferença entre esses canais. “No site próprio não haverá concorrência e todos os seus produtos estarão expostos. A atração do tráfego, ou seja, a captação de clientes para sua loja virtual ficará por sua conta, e o resultado das vendas será 100% seu. Já nos marketplaces, é cobrado um percentual sobre cada venda e existirão outros sellers, lojas vendendo os mesmos produtos, mas com a vantagem de ter uma quantidade maior de audiência”, explica a consultora.
Colocando na balança, Alessandra Lemos afirma que a resposta certa para empresas que querem vender mais é estar presente nos dois ambientes: site e marketplace. “Quanto mais lugares expuserem os produtos, maiores as chances de vendas”, afirma.
Os números mostram que estar em marketplaces, como o Mercado Livre, Amazon, B2W, entre outros, deve ser fator considerado, mesmo com as altas comissões cobradas, que podem chegar até a 20% do valor do produto. No primeiro semestre do ano passado, em decorrência da pandemia, esses canais foram responsáveis por 78% do faturamento no e-commerce; um total de R$ 30 bilhões, conforme relatório da 42ª edição do Webshoppers, maior referência sobre dados do comércio eletrônico no Brasil. Segundo dados da Ebit|Nielsen, em 2020, o modelo marketplace expandiu 56% em relação a 2019 e a perspectiva é que os números continuem a crescer este ano.
De acordo com Alessandra Lemos, a partir da criação de uma loja virtual, é possível integrar as plataformas para que seja possível que o mesmo produto apareça simultaneamente na loja própria e em vários marketplaces, evitando que se precise gerenciar todos esses ambientes. “Funciona tudo integrado, além de facilitar a gestão do estoque e de valores dos produtos, por exemplo”, disse.
Como gerar mais tráfego — e vendas — na loja própria
Tão importante quanto ter uma loja virtual, é promover ações que gerem tráfego de clientes e vendas, tais como anúncios no Google e nas redes sociais, como no Facebook que também dispõe de uma plataforma própria de marketplace. “Uma assessoria especializada pode auxiliar o lojista tanto no aumento deste tráfego de clientes para dentro da loja virtual como, principalmente, em levar o cliente certo, a partir de estratégias de segmentação. Trabalhamos estratégias de marketing direcionadas às pessoas que estejam buscando pelos produtos, para que sejam impactadas pelos anúncios e as empresas recebam clientes com maior potencial de compra”, detalha a diretora da Ser Mídia.
Alessandra Lemos lembra também da importância das estratégias de remarketing para fidelizar ou resgatar os clientes. “Se o cliente vai até o site e abandona o carrinho, sem efetivar a compra, por exemplo, ele pode receber um e-mail marketing sugerindo a finalização desta ação, ou se é o caso de um cliente que realizou uma compra no site, ele receberá anúncios periódicos da loja, com outras sugestões”, explica.
Outro propósito do marketing digital, nesses casos, é atrair os clientes para realizar suas compras no site próprio da empresa. “Fidelizar o cliente do marketplace para que compre na loja própria, vai fazer com que o faturamento e a lucratividade da empresa sejam maiores, essa é a nossa função como consultores de marketing”, acrescenta.
Por isso tudo, contar com a experiência de uma empresa de marketing digital é fundamental para as empresas estarem inseridas corretamente em um ambiente virtual de vendas.
Website: https://www.sermidia.com.br/