A pandemia trouxe novas (e antigas) ameaças às empresas e profissionais. Levantamento da NordVPN, especialista em soluções de privacidade, segurança e rede privada virtual (VPN), mostra uma explosão no envio de e-mails fraudulentos. As tentativas de phishing cresceram 400% no período. Combinada com a engenharia social, essa ameaça corresponde a 60% de todos os ataques cibernéticos. O estudo também analisou os termos de pesquisa mensais no motor de busca do Google e encontrou uma média de 171.490 pesquisas em todo o mundo sobre como hackear algum sistema – quase quatro buscas por minuto. Desse total, 46% das pesquisas nos portais de busca em 2020 demonstraram interesse em invadir a conta do Facebook de uma pessoa e outros 21% queriam acessar uma rede Wi-Fi. Em contrapartida, o uso de VPN empresarial aumentou 165% a partir de março de 2020 e, para 97% dos usuários, a principal vantagem da ferramenta é se proteger on-line.
A pandemia de covid-19 fez as pessoas ficarem mais conectadas, o que levou à digitalização das relações sociais e de trabalho. Contudo, esse novo ambiente traz novas (e antigas) ameaças a empresas e profissionais, como mostra pesquisa da NordVPN, especialista em soluções de privacidade, segurança e rede privada virtual (VPN).
A empresa fez um levantamento em sua base de dados e constatou que, após o início da pandemia do novo coronavírus (em março de 2020), houve uma explosão no envio de e-mails fraudulentos. As tentativas de phishing cresceram 400% no período. Combinada com a engenharia social, essa ameaça corresponde a 60% de todos os ataques cibernéticos.
A intensa digitalização realmente chamou a atenção dos cibercriminosos. O estudo analisou os termos de pesquisa mensais no motor de busca do Google e encontrou uma média de 171.490 pesquisas em todo o mundo sobre como hackear algum sistema – quase quatro buscas por minuto.
Desse total, 46% das pesquisas nos portais de busca em 2020 demonstraram interesse em invadir a conta do Facebook de uma pessoa e outros 21% queriam acessar uma rede Wi-Fi. Essa maior preocupação com a plataforma de mídia social justifica-se por ser o login social mais popular para acessar sites de terceiros.
“Uma vez obtidas por um cibercriminoso, as contas do Facebook podem abrir portas para o Instagram, lojas on-line que mantêm dados de cartão de crédito, entre outras”, afirma Daniel Markuson, especialista em privacidade digital da NordVPN.
Interesse em ferramentas de segurança também aumentou
Felizmente, a preocupação com a segurança digital também cresceu a partir da pandemia de covid-19. O levantamento indica que o uso de VPN empresarial aumentou 165% a partir de março de 2020 – já as vendas de soluções desse tipo cresceram cerca de 600% no mesmo período.
O pico justifica-se pela adoção do trabalho remoto e maior utilização de redes e dispositivos domésticos no acesso aos sistemas das empresas. Tanto que, para 97% dos usuários, a principal vantagem da ferramenta a proteção on-line. Antes da pandemia, esse número era de 80%. Até então, era enxergada como uma ferramenta de acessibilidade a conteúdo.
Além disso, outras medidas foram adotadas pelos profissionais. Nos últimos 12 meses, a média de dados criptografados por usuário cresceu 19,5 vezes (de 0,6 GB para 11,7 GB). Já o número de pastas que as pessoas criam para criptografar esses arquivos aumentou cerca de 70% – de 21,3 mil no início da pandemia para 35,9 mil.
“O aumento dos ataques cibernéticos deixou as pessoas mais preocupadas com a proteção de seus dados. Elas estão usando mais computadores para tarefas profissionais, o que cria a necessidade de proteger qualquer dado que possa ser trafegado nessas redes”, conclui Markuson.