A logística reversa é o sistema que possibilita o recolhimento, transporte, descarte e reciclagem de bens de consumo de forma apropriada para que sejam convertidos novamente em matéria-prima para a indústria. Para que isso aconteça, é necessário a participação de quem fabrica, distribui, comercializa, utiliza e recicla os produtos ou equipamentos. Essa lógica é capaz de movimentar uma economia que funciona de forma circular, sem descartes e desperdícios, considerando que esses materiais na natureza ou em aterros sanitários impossibilita a exploração de seu potencial máximo de negócio, além de ser prejudicial para o meio ambiente e para a saúde da população.
Esse processo responsável é uma resposta ao modelo linear de produção, que limita a vida útil dos produtos, ignora as diversas possibilidades e o grande potencial que muitos resíduos possuem quando manejados e reciclados de forma correta. Outra grande preocupação do modelo contrário ao linear, o circular, é a finidade de matérias-primas do planeta Terra, considerando o esgotamento de algumas delas em menos de 100 anos.
Segundo dados do Global E-waste Monitor 2020, o Brasil produziu 2,1 milhões de toneladas de equipamentos eletroeletrônicos em 2019, liderando o ranking na América Latina e ficando em 5º lugar mundialmente. Além da assustadora quantidade de resíduos gerada, menos de 3% desse montante são reciclados ou descartados de forma apropriada.
Pensando nisso, algumas empresas, como a Maxprint Consumer, divisão de negócios do Grupo Rio Branco detentor das marcas Dazz, Maxprint e Gothan, desenvolveu estratégias como parte dos seus esforços para uma economia mais saudável e responsável com o planeta. Uma delas é a parceria com a Green Eletron, maior gestora brasileira sem fins lucrativos para a logística reversa de eletroeletrônicos, que somente em janeiro de 2021 já deu destinação correta para mais de 7.258kg de aparelhos.
A parceria entre a Maxprint Consumer e a Green Eletron existe desde 2018, apesar da assinatura do Acordo Setorial para a Logística Reversa de Produtos Eletroeletrônicos ter sido feita somente em outubro de 2019. O documento define metas para as fabricantes, importadoras, distribuidoras e comerciantes na coleta de aparelhos eletroeletrônicos a serem descartados corretamente incluindo celulares, computadores, impressoras, carregadores, eletroportáteis e muitos outros equipamentos que não têm mais utilidade para o consumidor.
“Nós, como fabricantes e distribuidores de produtos eletrônicos, precisamos pensar em como descartar nossos rejeitos de forma mais inteligente. Um dos valores do Grupo Rio Branco desde a nossa fundação em 1978 é a sustentabilidade, portanto parcerias como essa são parte do nosso DNA. Com ela, demonstramos nossa preocupação com o meio ambiente que vai receber esses equipamentos, com a vida e saúde dos catadores que trabalham manuseando o lixo, com uma forma de fazer negócios mais responsável e com o futuro do planeta”, explica Juliana Gallardo, Marketing da Maxprint Consumer.
A Green Eletron possui mais de 600 Pontos de Entrega Voluntária em 12 estados e no Distrito Federal e esses locais funcionam como ponto de apoio ao consumidor que deseja descartar seus equipamentos eletrônicos de forma segura e confiável. É possível encontrar o espaço em grandes centros varejistas e na própria fábrica do Grupo Rio Branco, em São Paulo. “Nós já fizemos mais de cinco viagens para esvaziar o nosso Ponto de Entrega, estamos contribuindo com uma parcela relevante das mais de 800 toneladas já coletadas desde 2017 pela Green Eletron; essas ações demonstram que fazemos parte da mudança que a gestora está realizando no ecossistema”, explica Juliana.
Ao utilizar esses depósitos para entregar equipamentos eletrônicos, o consumidor garante que os itens serão recolhidos e enviados para parceiros responsáveis por fazer uma triagem, descaracterização e reciclagem de todas as peças do eletrônico. Isso possibilita identificar todos os itens que compõem cada uma das partes do equipamento, para encaminhar todos os elementos para a destinação correta, seja ele feito de metal, vidro ou plástico, contribuindo para a economia circular.
“A reciclagem dos aparelhos eletroeletrônicos sem utilidade só é possível se a população souber que eles devem ser descartados no local correto e realmente participar do processo. Por isso, em um momento que o descarte de lixo eletrônico cresceu 21% em apenas cinco anos, segundo o Global E-waste Monitor 2020 da Universidade da Nações Unidas, é essencial promover campanhas que transmitem isso para os brasileiros e também contar com o importante apoio de empresas parceiras, como a Maxprint Consumer”, comenta Ademir Brescansin, gerente executivo da Green Eletron.
“A Maxprint Consumer tem muito orgulho de possuir políticas internas responsáveis e estar sempre próxima ao consumidor para colocar em prática ações que impactam positivamente toda a cadeia de valor”, finaliza Juliana.
Website: https://www.riobranco.com.br/