Home Noticias Invisible Bank: conceito faz com que correntistas se esqueçam do banco

Invisible Bank: conceito faz com que correntistas se esqueçam do banco

por admin

A era digital tem mudado constantemente os hábitos e o cotidiano da sociedade em diversos aspectos. A cada dia, novas tecnologias surgem com o objetivo de tornar a vida mais simples e prática, fazendo com que as pessoas deixem de perder tempo com coisas que uma máquina ou dispositivo pode fazer.

Realizar um pedido de comida, falar com um familiar ou amigo e assistir filmes são alguns exemplos de atividades corriqueiras do dia a dia que hoje são feitas de maneira completamente diferente de 10 ou 20 anos atrás, tudo graças à tecnologia.

Uma das atividades que mais foi impactada com as mudanças no universo digital foi ir ao banco. O que há alguns anos era um sacrifício que podia levar horas, hoje, em muitos casos não é mais necessário sair de casa e com apenas alguns cliques na tela do computador ou smartphone, são resolvidas questões que antes as pessoas tinham que tirar um dia inteiro para solucionar.

Segundo a Pesquisa da FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) de Tecnologia Bancária, foram mais de 6,5 milhões de contas abertas pelo celular em 2019, um crescimento de 66% em relação a 2018. A mesma pesquisa estima que, em breve, o mobile banking vai ser o meio responsável por pelo menos 50% de todas as movimentações financeiras.

Mas afinal, o que é invisible bank?

O conceito de invisible bank – banco invisível, em tradução literal – surge com uma premissa de ter a totalidade de suas transações em ambiente digital e de forma automatizada. A proposta é tornar todo o processo mais natural e fluido no cotidiano, e feito com o auxílio da inteligência artificial e outras tecnologias.

Tudo isso sendo feito sem a necessidade de notas físicas, caixas eletrônicos, cheques de papel, o que também acaba sendo amigável ao meio ambiente. “O digital é sustentável e as mudanças que o sistema bancário vem passando são benéficas não só para a vida das pessoas em questões de agilidade e segurança, mas também ao meio ambiente, pela economia de insumos, como o papel”, afirma Márcio Barnabé, Chief Marketing Officer da UzziPay, uma fintech com engajamento no desenvolvimento sustentável que possui a proposta de preservar uma árvore na Amazônia a cada novo cliente.

Barnabé exemplifica o invisible bank citando o assistente virtual. O sistema, que age como uma espécie de “secretária”, usa os dados e informações coletadas para avisar as pessoas de compromissos, guardar senhas e deixar o dia a dia mais fácil. No setor bancário o processo é parecido.

“Com o uso de inteligência artificial e Big Data é possível tornar a experiência do correntista totalmente personalizável e muito mais eficiente. Com isso, é possível automatizar pagamentos e investimentos, de forma que o banco fique ‘invisível’ e as tarefas bancárias sejam realizadas de forma automática por programas virtuais”, comenta.

Atendimento virtual e personalizado

Outro ponto fundamental do conceito de invisible banking é a mudança no atendimento no banco quando o cliente tiver alguma pendência ou dúvida, afinal, a ideia é que o cliente “esqueça” de sua agência. Só o fato de pensar em ir ao banco resolver problemas já causa arrepios em muitas pessoas e é exatamente por este motivo que um dos principais focos dos investimentos do setor tem sido justamente na automatização do atendimento.

Dentre as prioridades nos investimentos específicos em inteligência artificial, o atendimento ao cliente foi citado na pesquisa sobre tecnologia da FEBRABAN como a principal prioridade por 50% dos bancos. Uma parcela de 35% disse que focou também no chamado “robô advisor”, inteligência artificial que dá respostas automáticas e tutoriais através das palavras-chave pesquisadas pelo cliente.

Esses números já começaram a surtir efeito na prática. Em 2019, o número de interações com os chamados chatbots saltou para 248 milhões, um aumento de 212% em relação às 79,5 milhões de interações registradas em 2018. Barnabé afirma que a mudança é positiva para as pessoas. “É uma maneira de atendermos as demandas corriqueiras dos clientes com mais praticidade e agilidade”, completa.

Para acelerar a implantação dessas soluções, tanto na operação interna quanto no contato direto com os clientes, 68% dos bancos contam com pelo menos um parceiro – startups, fintech e big techs – no ecossistema de inovação. 26% deles têm mais de 20 parceiros.

“Todos os dados, tendências e projeções apontam que o invisible bank é uma realidade cada vez mais latente. Com o avanço da tecnologia será possível implementar soluções bancárias que tornarão o cotidiano das pessoas mais descomplicado”, finaliza Barnabé.

Você também pode gostar

Deixe um Comentário

Ao navegar neste site, você aceita os cookies que usamos para melhorar sua experiência. Aceito Mais informações