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Ah, é Isaquias Queiroz! Ao lado de Erlon, baiano leva prata e vira maior brasileiro em uma Olimpíada

por Agência Canal Veiculação

Dupla brasileira vai em busca de mais uma medalha para o país

Isaquias Queiroz é um fenômeno: três medalhas no Jogos Olímpicos do Rio 2016!

Brazil's Erlon De Souza Silva and Brazil's Isaquias Queiroz Dos Santos celebrate after the Men's Canoe Double (C2) 1000m final at the Lagoa Stadium during the Rio 2016 Olympic Games in Rio de Janeiro on August 20, 2016. / AFP PHOTO / Damien MEYER

Após duas medalhas individuais, de prata e bronze, Isaquias Queiroz voltou às águas da Lagoa Rodrigo de Freitas na manhã deste sábado ao lado do parceiro Erlon de Souza e ganhou a terceira: a prata no C2 1.000m da canoagem velocidade.

Uma, duas, três medalhas olímpicas em uma mesma edição! Isaquias, agora, tem o que nenhum brasileiro conseguiu na história dos Jogos.

Isaquias Queiroz levou duas pratas e um bronze no Rio de Janeiro

O baiano de Ubaitaba e apenas 22 anos já havia igualado, na última quinta, os atiradores Afrânio da Costa e Guilherme Paraense (1920), além dos nadadores Gustavo Borges (1996) e Cesar Cielo (2008), entrando para o grupo de atletas do país com pódios duplos em uma única edição olímpica, após ser prata na C1 1.000m e bronze na C1 200m.

Agora, com três conquistas, ele é único.

E o filho da humilde dona Dilma e que tem cinco irmãos não poderia celebrar de melhor forma: ao lado do parceiro.

Erlon de Souza, também baiano, mas de Ubatã, foi aos poucos virando a pedra no sapato de Isaquias nas competições locais, regionais e nacionais. Até que passaram a competir juntos.

Deu muito certo. Em 2015, em Milão, na Itália, ganharam simplesmente o Mundial de canoagem de velocidade na categoria C2 1.000m, a mesma da medalha deste sábado.

Dois frutos de um trabalho que começou há mas de 30 anos com Jeferson Lacerda, primeiro brasileiro a competir na canoagem em Olimpíadas, em Barcelona 1992.

Ele e outros amantes da canoagem que, mesmo sem a devida ajuda dos governos estadual e federal e da Confederação Brasileira de Canoagem, tocam à força o trabalho de base em Ubaitaba e cidades próximas.

Outro nome a ser destacado nesta história é o do espanhol Jesus Morlán. O técnico linha dura foi contratado em 2013 para dirigir a seleção brasileira, após ganhar cinco medalhas olímpicas com o compatriota David Cal.

Impôs seu estilo de trabalho pesado, com uma semana de folga a cada oito seguidas de trabalho, em uma cidade escolhida a dedo em Minas Gerais. Faz questão de dizer que não é amigo dos atletas.

Com oito medalhas olímpicas, é um lapidador de campeões que entrega resultados.

Isaquias e Erlon, jovens de 22 e 25 anos: o Brasil ainda pode ganhar muito na canoagem com eles.

Fonte: MSN/Gazeta Esportiva

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