Nos próximos oito anos o denominado Universo Digital, estimado pela IDC, será superior a de 40 zetabytes.
A quantidade de dados digitais produzidos certamente irá passar da casa dos 40 zettabytes, até 2020, prevê a IDC. É o equivalente a 5,2 GB de dados por pessoa nesse ano, de acordo com o estudo da consultora sobre o Universo Digital, divulgado a poucas horas atrás (nesta terça-feira).
Esse valor será atingido como resultado da duplicação do número de dados produzidos a cada dois anos até 2020. Estima-se que 40 zetabytes, ou 40 bilhões de gigabytes, sejam 57 vezes a quantidade de todos os grãos de areia em todas as praias da Terra.
A maioria dos dados atuais e até o ano de 2020 não serão produzidos por seres humanos, mas por máquinas, à medida que comunicam entre si através das redes. Isso inclui, por exemplo, a comunicação entre sensores de máquinas e dispositivos inteligentes, com outros outros equipamentos.
Até agora, no entanto, apenas uma pequena fração dos dados produzidos têm sido explorados pelo seu valor através da utilização de tecnologia de análise de dados. A IDC estima que, em 2020, perto de 33% de todos os dados deverão conter informações valiosas.
O Universo Digital estimado pela IDC, inclui desde imagens e vídeos produzidos em telefones móveis e enviados para o YouTube, a filmes digitais exibidos em televisões de alta definição e máquinas de registo de portagens nas auto-estradas. Inclui também dados bancários lidos em máquinas ATM, imagens de segurança registadas em aeroportos e grandes eventos, como os Jogos Olímpicos, e até registos das colisões subatómicas realizadas no acelerador de partículas do CERN.