As estações mais quentes do ano nesse primeiro trimestre de 2024 estão fazendo com que a procura por aparelhos de ar-condicionado aumente. O movimento, entretanto, sempre acendeu um sinal de alerta a todos comprometidos com a preservação do meio ambiente e que buscam soluções para um uso cada vez mais sustentável e consciente de recursos essenciais – isso porque, durante muito tempo, o condicionador de ar manteve-se no imaginário do consumidor como um produto caro e “gastador”, responsável por um aumento considerável no valor da conta de luz.
Felizmente, a evolução da tecnologia e a responsabilização de todos os players envolvidos nesse segmento tornaram possível uma verdadeira revolução doméstica: conforto térmico sem que ninguém – seja o consumidor, seja a natureza – pague a mais por isso. Eficiente em termos de consumo de energia, o ar-condicionado moderno incorpora recursos que seguem sendo aprimorados, versão após versão, como os inversores de frequência – a famosa tecnologia Inverter, que permite a manutenção da temperatura sem a necessidade de ligar e desligar o mecanismo a todo o tempo –, além dos recursos que os tornam resistentes a picos de energia, suportando oscilações de rede, e dos sistemas de monitoramento e controle inteligente, que mostram em tempo real o consumo de energia do equipamento tanto em kilowatts quanto em reais.
Essas funções permitem, além do acionamento à distância ou de forma programada, uma climatização muito mais precisa e econômica. A eficiência energética dos novos aparelhos não apenas reduz os custos para os consumidores, mas também contribui para a conservação de recursos naturais e a redução das emissões de carbono na atmosfera – muito por conta também da utilização do gás refrigerante R32 de última geração em novas linhas específicas, que tem um baixo impacto no aquecimento global e ajuda a reduzir o efeito estufa em comparação com outros refrigerantes convencionais.
Vale lembrar que os esforços conjuntos da sociedade civil junto aos órgãos de regulação (tanto do Brasil quanto entidades internacionais) também têm sua parte nessa história. Os novos índices de eficiência energética do Inmetro, por exemplo, que valem desde 1º de janeiro de 2023 para todos os aparelhos de ar-condicionado fabricados no Brasil ou importados, foram estipulados para fornecer uma visão mais clara e facilitada aos usuários quanto ao nível de eficiência dos produtos e, assim forçando as fabricantes a se adequarem.
As companhias que cumprem à risca suas metas de ESG e estavam mais atentas às demandas dos consumidores, entretanto, já contavam com um portfólio completo de aparelhos (ou grande parte dele) com nota 6 ou mais no índice de eficiência, ou seja, excedendo o mínimo de 5,5 para a classificação máxima A, antes mesmo das novas medidas entrarem em vigor. Mesmo que os produtos com a antiga etiquetagem ainda sejam comercializados até junho de 2024, nossos produtos mais recentes, por exemplo, já contam o índice 9, ou seja, largam com uma grande vantagem de terem sido idealizados para pesar menos no bolso das pessoas.
Contudo, é fundamental que essa conscientização sobre consumo responsável de energia vá além dos benefícios e do conforto pessoal. Optar por aparelhos de ar-condicionado com tecnologias de eficiência energética, com funções e níveis de tecnologia e inteligência superiores, é uma maneira tangível de contribuir para a preservação dos recursos naturais e reduzir o estresse sobre o planeta.