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I.A. na manufatura faria PIB do Brasil crescer

por Paulo Fernandes Maciel

I.A. na manufatura faria PIB do Brasil crescer 6%

O investimento em inteligência artificial no chão de fábrica da indústria de manufatura no Brasil ou melhor a presença da I.A. na manufatura poderia incrementar o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em quase 6%. A análise é do engenheiro mecânico, de controle e automação Reginaldo Rodrigues, CEO da Cogtive, desenvolvedora de softwares para linhas de produção fabril, e se baseia em estudos de mercado e na experiência da própria empresa.
A aplicação de soluções em inteligência artificial e aprendizado da máquina nos processos produtivos no chão de fábrica, a chamada transformação para a indústria 4.0, acelera processos, combate falhas e desperdícios, elimina capacidade ociosa e preenche a capacidade oculta, isto é, aquele potencial de produção ignorado pela própria empresa.

CEO da Cogtive, Reginaldo Rodrigues, com mais de 15 anos de atuação em controle e automação de unidades fabris, ressalta necessidade da I.A. na manufatura para incrementar a indústria 4.0


Só na capacidade oculta, afirma Rodrigues, o setor industrial manufatureiro do Brasil deixou de gerar R$ 500 bilhões em 2022, “o que equivale a 5,6% do PIB desperdiçado”. O cálculo se baseia em estudo da McKinsey & Company.
“O levantamento indica que 30% das fábricas operam com capacidade aquém do potencial. Isso decorre de paradas, evitáveis, da linha de produção, alocação deficiente da mão de obra, gestão ineficiente de processos… Enfim, problemas que não precisam ocorrer mais, dadas as soluções em automação, IA [inteligência artificial], machine learning disponíveis e aplicáveis”, sublinha o CEO da Cogtive.
Experiências de parceiros da própria empresa que administra confirmam, na prática, estatísticas e indicadores obtidos em estudos. Rodrigues conta que, recentemente, a Ourofino Saúde Animal registrou aumento de 29% em sua capacidade de produção. A fabricante de medicamentos veterinários adotou a solução da Cogtive denominada TÆLOR, cuja inteligência artificial e aprendizado da máquina (machine learning) atuam nos processos produtivos do chão de fábrica.


A inteligência artificial, explica Rodrigues, fornece insights por meio de dados em tempo real que combinam as condições do maquinário e o andamento da linha de produção. Qualquer risco ou problema detectado pode ser impedido antes de interrupções e perdas. Esses insights apresentados aos gestores subsidiam a tomada de decisões em prol do ganho de produtividade e da otimização de recursos. “A adoção de inteligência artificial e machine learning é imprescindível para a transformação digital da manufatura, rumo à indústria 4.0. E se almejamos reindustrializar o Brasil, a transformação digital do setor deve ser prioridade”, pontua.

I.A. na manufatura


Reginaldo Rodrigues possui mais de 15 anos de experiência em controle e automação fabril, no desenvolvimento, acompanhamento e liderança de projetos. A Cogtive, por sua vez, foi fundada em 2017, em Anápolis (GO). Atualmente, tem sede no Cubo, em São Paulo, maior hub de inovação da América Latina.
Além de clientes no Brasil, a Cogtive atende empresas do Oriente Médio e Europa, no último mês, abriu uma filial em Chicago, Estados Unidos, na 1871, um dos principais hubs do país, para impulsionar sua atuação no mercado norte-americano.
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Sobre a Cogtive: https://cogtive.com

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