Embora encontrado em abundância no ambiente, o oxigênio ainda é um recurso amplamente necessário. Especialmente em hospitais, seu uso é uma alternativa importante no cuidado com os pacientes. Nesse sentido, realizar a medição da concentração de oxigênio pode garantir uma recuperação ainda mais rápida e assertiva do paciente. Essa medição, por sua vez, deve ser realizada com uma célula de oxigênio.
Para contextualizar o tema, o especialista em produtos médico hospitalares da Protec conta sobre o fluxo do oxigênio no corpo humano. “O oxigênio, vital para a sobrevivência humana, é absorvido pela corrente sanguínea, por meio do sistema respiratório e circulatório, para então abastecer todas as células do corpo. Para que isso ocorra, porém, é necessário que o oxigênio seja fornecido adequadamente”, afirma Márcio Rebelo.
O Coordenador da Qualidade e Logística da fabricante de produtos hospitalares Protec pondera ainda que em ambientes como o hospitalar é imprescindível que a concentração de oxigênio seja medida da maneira correta, para o devido monitoramento de oxigênio dos pacientes, especialmente os com problemas cardiorrespiratórios, e para o uso em anestesias.
“Pensando em saúde humana, o corpo pode se beneficiar amplamente do oxigênio, já que este é capaz de fortalecer o sistema nervoso, por exemplo, o que otimiza quesitos como atenção e até mesmo a resistência física. Sem contar na recuperação muscular”, afirma Rebelo.
A garantia desses benefícios, por sua vez, está condicionada à quantidade ideal de oxigênio que o corpo recebe e, portanto, torna-se imprescindível o uso de recursos para fazer essa avaliação, como a célula de oxigênio.
De acordo com o especialista, a célula de oxigênio (ou sensor de oxigênio) é um componente que mede a concentração de oxigênio presente em um ambiente. Isso pode ocorrer realizando medições em misturas gasosas contidas no interior de circuito respiratório ou de anestesia, por exemplo. “Esta concentração normalmente varia de 19 a 23%, e é de extrema importância que seja respeitada. Na atmosfera, normalmente, temos cerca de 21% e qualquer valor mais alto ou mais baixo que isso traz consequências”, salienta Márcio Rebelo.
Uma taxa mais baixa (a partir de 17%) indica insuficiência de oxigênio e pode acarretar sintomas como náuseas, sonolência, dificuldade para respirar e, em alguns casos, perda da consciência. Ao mesmo tempo, uma taxa mais alta (a partir de 24%) sugere um alto risco de incêndio em ambiente confinado, pois torna tudo ao nosso redor inflamável.
“A preocupação com a concentração ideal de oxigênio garante a integridade dos pacientes, e também de toda a equipe que se dedica a realizar o melhor atendimento possível”, lembra o especialista.
Por fim, o Coordenador da Qualidade e Logística da Protec reforça a importância de não negligenciar preocupações com o oxigênio. “Além de otimizar as atividades do dia a dia e garantir bons resultados, controlar o oxigênio favorece a preservação dos equipamentos e materiais utilizados, aumentando a eficiência das operações”, finaliza Márcio Rebelo.
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