Com a queda nos índices de transmissão de Covid-19 e o avanço da vacinação, o mercado de alimentação fora de casa começou a registrar melhora no faturamento. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) o setor de food service deve fechar o ano com 27% da participação nas vendas totais da indústria de alimentos, o equivalente a R$ 173,3 bilhões.
No setor de franquias de alimentação não é diferente, de acordo com o relatório do terceiro trimestre da Associação Brasileira de Franchising (ABF), “Alimentação – Food Service” registrou um crescimento de 7,9% no período.
A estimativa é que o índice positivo deva continuar na indústria de alimentos como um todo em 2022, apresentando uma recuperação total do segmento.
“A pandemia mudou a forma como nos alimentamos, trabalhamos e vivemos, e assim novos hábitos foram criados. Ao mesmo tempo, o ramo de alimentação inovou e o delivery foi adotado por mais de 70% das redes de franquia em 2020. A tendência é que agora as pessoas retomem a experiência de se alimentarem fora de casa, indo até os shoppings e restaurantes, mas sem deixar o delivery de lado. Para quem pretende investir no ramo de franchising em 2022, o setor de alimentação é uma opção promissora”, disse o especialista em expansão de franquias Fred Henrique.
A franquia Di Oliveira Esfihas vivenciou o crescimento do delivery de perto. A empresa surgiu em meio a pandemia realizando apenas entrega de pedidos e em pouco tempo migrou para a modalidade de franquia com atendimento tanto presencial quanto por delivery.
“Pouco a pouco temos percebido a recuperação da confiança das pessoas em sair de casa para almoçar e jantar presencialmente. Começamos como delivery em 2020, mas já abrimos o restaurante físico e agora atendemos presencial e delivery, abrangendo esses dois públicos. Estamos confiantes com a retomada total do setor no próximo ano”, falou a empresária Elizandra Oliveira, proprietária da franquia Di Oliveira Esfihas.
Mudanças de comportamento dos consumidores
Com a retomada das atividades presenciais, o mercado precisou se adaptar também às mudanças de comportamentos dos consumidores, que passaram a ser mais criteriosos e exigentes quanto às condições dos estabelecimentos.
Uma pesquisa feita pelo instituto Qualibest mostra que 35% dos entrevistados consideram a higiene e a segurança um fator decisivo para a escolha de um restaurante, seguidos de 22% que querem comida gostosa e 16% que priorizam pagar um preço justo.
“Assim como fazemos nas nossas unidades, acredito que os restaurantes devam seguir um protocolo bem restrito para não abrir margem para erros. Realizar o espaçamento entre as mesas, oferecer lugares mais abertos e ventilados e sempre deixar à disposição produtos de sanitização são algumas medidas básicas para atuarmos da melhor forma nesse novo normal”, finalizou Elizandra.
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