O Pix completou recentemente seu primeiro ano de operações no Brasil. Ferramenta criada para democratizar as operações financeiras por meio digital no país, vem superando seu intento, por ser cada vez mais utilizada. O Banco Central aponta que mais de 110 milhões de pessoas já fazem uso do serviço no Brasil. Serviço que ainda segue em transformação, inclusive sendo conjugada com outras funcionalidades já oferecidas no mercado, como o split de pagamento.
Não é por acaso que o Pix atrai tanta atenção. Os números que envolvem a ferramenta são superlativos. Lançado em 16 de novembro de 2020, o Pix ultrapassou em seu primeiro ano de operações a marca de R$ 3,7 trilhões em movimentação por um público que já passa de metade da população do país, também conforme dados do Banco Central.
A prova de que o Pix é pop reside também na adesão que conquistou junto à população de baixa renda. Segundo o próprio BC, 46,7 milhões de brasileiros com faixa de renda mensal de até R$ 1,5 mil utilizam o serviço. Dá quase metade do universo total de usuários. Com esse nível de aceitação, o Pix passou a ser observado com grande interesse pelas instituições financeiras, tanto as tradicionais — capitaneadas pelos grandes bancos — como as digitais, representadas pelas fintechs.
É nesse cenário que algumas financeiras passaram a conjugar o Pix com outras funcionalidades, dentre elas o split de pagamento, serviço em que um único valor é pago por um usuário e pode ser dividido automaticamente por mais de um recebedor. “O split já registrava uma boa receptividade junto aos usuários, e agora passou a ser mais procurado, a partir do advento do Pix, com o qual é possível ser utilizado de maneira conjuntamente”, atesta o diretor da fintech potiguar Orendapay, Kennedy Diógenes.
Em tempos de serviços digitalizados, oferecer velocidade e facilidades em soluções aos clientes continua sendo um diferencial em qualquer ramo de negócio. Ainda mais se vierem acompanhados de isenção de tarifas, como garante o Pix. Somar novas modalidades que beneficiem ainda mais os usuários, então, é uma fórmula que aproxima ainda mais as financeiras do sucesso nos negócios.
O split de pagamento se enquadra nessa situação, reforça Kennedy Diógenes. “Trata-se de uma modalidade em plena expansão no mercado e que pode ser utilizada de diversas maneiras. Não apenas com o Pix, que é uma ferramenta recente, mas também com as maquininhas de crédito e no chamado woocommerce, com lojas virtuais e marketplace”, exemplifica o diretor da Orendapay. “Assim, alguém pode adquirir produtos, por exemplo, em várias lojas virtuais e, no fim das compras, fazer um único pagamento, cujo valor será direcionado aos correspondentes fornecedores”.
Website: http://www.orendapay.com.br