Desde que os primeiros supermercados surgiram na década de 1930, nos Estados Unidos, pouca coisa mudou em seu formato. As lojas, que se caracterizam pelo autoatendimento e pelas fileiras de produtos, ganharam o mundo e experimentaram sua maior inflexão recentemente, com a pandemia de Covid-19. As medidas de quarentena e isolamento social trouxeram à tona uma nova tendência: as vendas on-line no varejo.
Com o surgimento da atual crise sanitária, um número expressivo de consumidores trocou os tradicionais carrinhos físicos pelos digitais. Segundo indicativos da Apas (Associação Paulista dos Supermercados), as compras on-line do setor cresceram 107% apenas entre os dias 23 a 29 de março de 2020, em São Paulo.
Dados da pesquisa da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) demonstram que as compras de supermercado pela internet estão entre as categorias com maior crescimento no e-commerce: conforme o levantamento, as compras de lojas do ramo, que em 2019 correspondiam por 9,20% do total, deram um salto para 30,30% em 2021.
Diego Balen, CEO da OSuper – plataforma exclusiva para supermercados on-line -, explica que o segmento já vinha fortalecido, mas que a pandemia acelerou o processo de expansão dos negócios. “Em um ano de pandemia, a empresa alcançou mais de 300% de novos clientes e conseguiu espaço em todo território nacional, além de alcançar mercados no Chile e México”, comenta.
Como um supermercado pode investir no varejo on-line?
Balen explica que o serviço de vendas on-line pode ser feito a partir de uma plataforma que se conecta ao sistema do supermercado. Com base no código dos produtos lançados no sistema da loja, a plataforma lança os itens no site ou aplicativo, apresentando imagem, preço e descrição. O cliente acessa o site ou aplicativo e consegue fazer suas compras de forma prática, sem sair de casa.
Segundo a Abras (Associação Brasileira de Supermercados), já são mais de 91.351 supermercados no Brasil, que geram 3 milhões de empregos diretos e indiretos. Em 2020, o faturamento do setor chegou a R$ 554 bilhões, valor que representa 7,5% do PIB (Produto Interno Bruto) do país.
Segundo o CEO, ao implantar uma plataforma de varejo on-line o lojista tem acesso a um site responsivo, de domínio exclusivo, e um aplicativo móvel com desenvolvimento nativo e um app separador. “É necessário investir em uma ferramenta que ofereça busca inteligente, por voz, com imagens nítidas e descrição dos produtos, além de um layout organizado e opção de pagamento on-line”, diz.
Balen destaca que, para continuar presente no dia a dia dos brasileiros, os varejistas devem investir nas vendas on-line. “O varejo on-line veio para ficar. Para acompanhar o dinamismo do consumidor, os supermercados devem continuar sempre inovando”, conclui.
Para mais informações, basta acessar: https://www.osuper.com.br/
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