A educação está passando por uma profunda transformação em todo o mundo. As chamadas edtechs – tecnologias aplicadas à educação – estão permitindo uma nova experiência no processo de aprendizado, sobretudo no ensino superior. As mudanças tendem a dar maior flexibilidade e mais autonomia aos alunos.
Elas também permitem que os professores e coordenadores de curso acompanhem com mais eficiência o desempenho dos alunos, através dos dados fornecidos pelas plataformas de ensino. Instituições de que não se adaptarem à nova realidade perderão competitividade.
Para garantir um início de ano letivo bem informado, o Canvas, plataforma de ensino a distância usada pelas melhores universidades do mundo, preparou uma lista com três edtechs que vão mudar o panorama da educação em 2020.
Ensino híbrido
A modalidade híbrida, ou semipresencial, tem crescido rapidamente no Brasil. Isso acontece porque ela combina as vantagens do ensino presencial, como a possibilidade de fazer aulas práticas – em laboratório, por exemplo -, sob supervisão do professor, com a flexibilidade do ensino online. Hoje, estudantes que vivem em cidades do interior, conseguem cursar medicina graças ao ensino híbrido. As aulas teóricas são feitas em casa, pela internet. E a cada quinze dias, o aluno vai até a sede da universidade para fazer as aulas práticas, fundamentais em cursos como medicina, enfermagem, engenharia e outros. Em um país de dimensões continentais como o Brasil, essa mudança possibilita a inclusão de milhares de jovens todos os anos no ensino universitário.
Uso de big data
O uso de big data no setor da educação oferece oportunidades sem precedentes para os educadores, dando-lhes uma compreensão mais profunda do processo educacional dos alunos. Escolas, universidades, faculdades e instituições educacionais costumam armazenar grandes quantidades de dados relacionados a alunos e professores. Esses dados podem ser analisados para obter insights, melhorando a eficiência das instituições. Variáveis como o comportamento do aluno, os resultados dos exames e o desenvolvimento de cada aluno, bem como suas necessidades educacionais, podem ser monitoradas com frequência, através de análise estatística. Com a ajuda de analytics, instituições e ensino podem criar programas personalizados, mesmo em grandes universidades.
Educação baseada em competências
A educação baseada em competências (EBC), um conceito que surgiu nos Estados Unidos há mais de 50 anos devido às preocupações de que os estudantes não desenvolviam as habilidades necessárias para a vida fora da sala de aula, começou aos poucos a ter mais presença nos programas educativos das universidades brasileiras. A mudança de paradigma se deve principalmente ao fato de que cada vez mais empresas exigem habilidades, e não qualificações. Mais importantes que notas ou o título universitário, são as técnicas e os conhecimentos acumulados, para que uma pessoa cumpra com os requisitos de um cargo especializado. A educação baseada em competências possui vantagem: o estudante determina o seu próprio ritmo de aprendizado.
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