De janeiro a setembro de 2019, foram abertas 8,5 mil empresas por dia, corroborando para uma média mensal de 257 mil novos negócios todos os meses, segundo dados do Empresômetro.
O número é expressivo: não é à toa que, juntas, as 9 milhões de micro e pequenas empresas do País representam 27% do PIB, Produto Interno Bruto.
Ainda assim, na mesma velocidade em que as empresas abrem as portas, infelizmente, também fecham, transformando os sonhos em pesadelos. Ao menos é o que indicam os dados do SEBRAE.
A pesquisa aponta que grande parte das corporações fecham as portas ainda no primeiro ano.
Destas, 7% desiste por falta de lucro e 20% encerra o negócio pois não têm mais capital. Além disso, 50% dos pequenos empresários abandona o empreendedorismo por não realizar a gestão adequadas de seus recursos, sendo incapaz de reconhecer de lucros ou prejuízos.
Com a chegada da crise causada pela COVID-19 no Brasil, a situação ficou ainda pior. Desde o início da pandemia, cerca de 716.000 empresas fecharam as portas, de acordo com a Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da COVID-19 nas Empresas, realizada pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e publicada em julho/2020.
“Percebemos que pequenos empresários não fazem a gestão financeira de sua empresa porque não sabem como fazer isso da maneira certa e, como acham tudo muito complicado, se limitam a anotar entradas e saídas em algum sistema genérico. Isso é muito perigoso: sem ver claramente o que os números da empresa estão mostrando, o dono fica no escuro e toma decisões irracionais”, comenta Aleksander Avalca, co-fundador e CEO da 4blue, empresa online de consultoria e finanças para pequenas empresas.
A metodologia da 4blue diz o seguinte: se o empresário trabalha muito mas não vê a cor do dinheiro; ou se está crescendo muito mas acha que deveria estar melhor financeiramente; ou até está bem financeiramente mas não tem segurança, provavelmente, esse empresário está cometendo algum erro. Abaixo, a corporação lista os erros mais comuns na jornada empreendedora:
Misturar as finanças da pessoa física das finanças da empresa
Por não ter um salário fixo, um empresário pode acabar usando o caixa da empresa de forma indevida.
Controle financeiro no método errado
Segundo a 4blue, o controle correto tem 2 premissas – a conciliação bancária e o plano de contas correto. Essas, são separadas por: receitas, custos variáveis, despesas fixas, investimentos e entradas e saídas não operacionais.
Falta de demonstrativos financeiros
Não ter um relatório para enxergar os números das empresas no final do mês pode ser um problema a curto prazo.
Praticar o preço errado
“Isso acontece com quem faz o seu preço em cima do preço do concorrente ou faz o famoso – e equivocado – cálculo de custo vezes 2 ou vezes 3. É preciso ter cuidado”, aponta Aleksander.
Não fazer análise estratégica dos números
Não saber interpretar os números dos relatórios anula a sua efetividade. “É o mesmo que ter um mapa em uma língua desconhecida”.
Não ter reserva financeira
Reservas existem para dar suporte à empresa em momentos de crises (de qualquer tipo).
“Quem se preparou financeiramente e buscou entender o que é preciso numa gestão eficiente, como o que ensinamos em nossos cursos , sofreu menos o baque no começo da pandemia da COVID-19. E quem correu contra o tempo, também”, apontou Aleksander.
Gestão financeira como não se ensina nas faculdades
Não tem jeito: ser empresário não é tarefa fácil. Ainda mais quando o início dessa jornada conta apenas com a coragem e a força de vontade.
Por isso, quando a 4blue começou, através de uma parceria entre Aleksander e Renan Kaminski, eles decidiram que, mais do que prestar consultoria financeira para pequenas empresas, teriam que oferecer soluções que vão desde como fazer o controle financeiro e fluxo de caixa certo até como calcular a meta de lucro e precificação.
“Nossa maior missão é descomplicar esses assuntos. Acreditamos que fazer finanças em uma pequena empresa precisa ser uma tarefa simples e prática. O que as faculdades ensinam é todo o embasamento teórico aplicável a grandes corporações. Na prática, quem abre empresa só quer saber pra onde vai o dinheiro dele e se a empresa dá lucro “, afirma o co-fundador da 4blue, Renan e que, junto com Aleksander, criou a metodologia 4blue de finanças para pequenas empresas.
De modo geral, pode-se dizer que a 4blue domina os conceitos de gestão financeira e traduz para uma linguagem simplificada e prática para necessidade qualquer micro ou pequena empresa. “Nosso propósito é claro: fazer com que pequenos negócios sejam altamente lucrativos”, finaliza.
Apaixonados por Pequenas Empresas
Desde 2009, a 4blue atende empresas no Brasil e em algumas partes do mundo através de treinamentos e consultorias onlines, além de conteúdos e cursos gratuitos de finanças para pequenas empresas.
Impulsionados pela “paixão por pequenas empresas” e com trabalho 100% remoto, a 4blue conta hoje com uma equipe de mais de 30 colaboradores – todos em home office. Já atendeu mais de 600 clientes em consultorias e mais de 18.000 clientes em cursos e treinamentos, além de impactar mais de 300.000 empreendedores com seus conteúdos.
Saiba mais: https://www.4blue.com.br
Website: https://www.4blue.com.br/