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Incidentes cibernéticos duplicam em 2017

por Paulo Fernandes Maciel
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As ocorrências de Incidentes cibernéticos duplicam em 2017, segundo Online Trust Alliance.

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Relatório aponta que expansão de ransomware foi responsável por 160 mil ciberataques e 93% das violações poderiam ter sido evitadas.

A Online Trust Alliance (OTA), iniciativa da Internet Society (ISOC) que tem a missão de fortalecer e ampliar a confiança online;

Ddivulga o Relatório de Tendências de Incidentes e Riscos Cibernéticos.

A análise anual revela que os incidentes cibernéticos dirigidos às empresas quase duplicaram no último ano;

De 82 mil registrados em 2016, para 159,7 mil em 2017.

Como a maioria das brechas de segurança não são relatadas, a OTA acredita que o número real do último ano pode exceder os 350 mil.

Foram examinadas as brechas de dados, o ransomware direcionado às empresas, o comprometimento de e-mail corporativo (BEC, sigla em inglês);

Os ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS, sigla em inglês) e a aquisição de infraestrutura crítica e sistemas físicos ao longo de um ano.

O relatório destaca ainda as preocupações da Internet Society quanto a forma como as falhas de dados em grande escala;

As incertezas sobre como os dados são utilizados, o cibercrime e outras ameaças online têm afetado a confiança dos usuários na Internet.

“Sem surpresas, 2017 ficou marcado como o ‘pior ano’ no que tange às brechas de dados e incidentes cibernéticos em todo o mundo”;

Afirma Jeff Wilbur, diretor da iniciativa OTA na Internet Society.

“O aumento dos ciberataques pode ser atribuído a incidência de ransomware e os novos métodos adotados pelos cibercriminosos.”

Segundo a OTA foram registrados 134 mil ataques de ransomware nas empresas, duplicando o número de 2016.

Ainda em 2017, outra modalidade de ataque de resgate passou a ser aplicada – o ataque de negação de serviço do resgate (RDoS, sigla em inglês);

Quando os cibercriminosos enviam um e-mail aos proprietários do domínio ameaçando um ataque DDoS;

O qual tornará o site inoperável a menos que seja pago um resgate, na maior parte dos casos via Bitcoin.

A OTA recomenda que as empresas realizem planejamento proativo para gerenciamento de crises, tenham especialistas em forense e apliquem a lei, além de sugerir que as organizações estejam preparadas com a criação de uma carteira Bitcoin, caso o pagamento de resgate seja considerado necessário para um determinado incidente.

Violações são facilmente evitáveis

Assim como nos últimos anos, a OTA aponta que a maioria das violações poderia ter sido facilmente prevenida.

Em 2017, por exemplo, 93% de todos os registros poderiam ter sido evitados com a adoção de medidas simples;

Como atualização periódica e regular de software, bloqueio de mensagens falsas de e-mail com autenticação e treinamento de pessoal para reconhecimento de ataques de phishing.

Dentre as brechas reportadas em 2017, a OTA descobriu que 52% são resultantes da atuação de hackers;

15% da falta de software de segurança apropriado

11% do roubo de informações de cartões de crédito;

11% pela falta de controles internos impedindo as ações negligentes ou mal-intencionadas dos empregados;

E 8% devido aos ataques de phishing.

“As correções regulares de vulnerabilidades de segurança são uma prática recomendada e as ignorar pode acarretar brechas conhecidas, como a da Equifax, uma das mais notáveis em 2017”, adverte Wilbur.

“Para 2018 esperamos que as correções sejam ainda mais eficazes, uma vez que vulnerabilidades como Specter e Meltdown, recém-descobertas mostram que quase todos os chips de computadores fabricados nos últimos 20 anos apresentam brechas fundamentais de segurança”;

Finaliza.

 

Metodologia e fontes da análise dos incidentes cibernéticos

 

A OTA chegou às conclusões deste relatório ao rastrear e analisar dados de inteligência de ameaças de múltiplas fontes;

As quais incluem, entre outras:

A Cybersecurity Ventures,

O FBI,

A Malwarebytes,

O Ponemon Institute;

Proofpoint;

Risk Based Security;

Symantec e Verizon.

Esta é uma prévia para o Dia da Privacidade & Proteção de Dados, comemorado em 28 de janeiro;

Precursora do décimo Guia Anual de Resposta aos Incidentes Cibernéticos da OTA, que será lançado no próximo mês.

O guia fornece às organizações ferramentas para melhorar a proteção de dados;

Adotar práticas de privacidade responsáveis e ajudar a detectar, mitigar e responder efetivamente a um incidente cibernético.

 

Sobre a OTA

 

A Online Trust Alliance é uma iniciativa da Internet Society (ISOC);

É uma organização global sem fins lucrativos dedicada a garantir o desenvolvimento aberto, a evolução e o uso da Internet.

A missão da OTA é elevar a confiança, o empoderamento e a inovação dos usuários através da convocação de iniciativas de interesse comum, desenvolvimento e promoção de práticas recomendadas, práticas de privacidade éticas e administração de dados.

https://otalliance.org/ e https://internetsociety.org

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Sobre a Internet Society

 

Fundada por pioneiros da Internet, a Internet Society (ISOC);

É uma organização sem fins lucrativos dedicada a garantir o desenvolvimento aberto, a evolução e ampliação do uso da Internet.

Formada por membros de uma comunidade global;

A Internet Society trabalha com uma ampla gama de grupos;

Para promover tecnologias que mantêm a Internet segura e defende políticas que permitem o acesso universal.

A Internet Society é também a patrocinadora da Internet Engineering Task Force (IETF).

Para mais informações: www.isoc.org.br/

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