8 Aplicativos maliciosos estavam disponíveis no Google Play
Esta semana foi revelado pela empresa de segurança Symantec uma lista de oito aplicativos;
Capazes de danificar o smartphone ou colocá-los numa rede de Botnet, disponíveis para download no Google Play.
Estas aplicações têm uma coisa em comum, todas elas eram referentes a pacotes de modificação do jogo Minecraft: Pocket Edition.
Segundo a empresa o objectivo não era inutilizar os smartphones nem recolher dados pessoais, era sim gerar lucro com publicidade.
Mas os aplicativos em vez de exibirem anúncios, ligavam os usuários a uma rede Botnet para simular visualizações de anúncios publicitários.
E estando conectado a esta rede o smartphone torna-se mais lento uma vez que parte dos recursos estão sendo utilizados neste esquema.
O Google foi alertado no início do mês e removeu os oito aplicativos detectados pela Symantec da Play Store.
A conta de desenvolvedor associada aos hackers também foi bloqueada, mas sempre existe a possibilidade de mais ataques desse tipo acontecerem;
Com os cibercriminosos cada vez mais especializados em burlar os mecanismos de segurança da companhia.
O quanto afetou
Estes aplicativos estavam registadas numa conta de nome FunBaster e cada um deles contava com um número de downloads;
Entre 600 mil e 2.6 milhões, nos mais diversos países, sendo que o principal foco eram os Estados Unidos e o Brasil.
Segundo a empresa de segurança, o vírus permanece dormente até o celular ser reiniciado;
É então ativado um código malicioso que, 15 minutos depois, começa a monitorar a existência de conexões Wi-Fi.
Com uma rede de internet, o vírus completa o ciclo de instalação e se conecta a um servidor remoto para receber comandos e fornecer informações do smartphone infectado, tal como modelo de aparelho e operadora de telefonia.
Como as aplicativos utilizavam código criptografia, o sistema que faz a detecção de código malicioso no Google Play;
Não conseguiu detectar este esquema e por isso permitiu a sua publicação e posterior divulgação.
Fonte: maistecnologiapt
Créditos: Pedro Luzio