Apesar de sua utilização em veículos terrestres ainda estar em fase de discussões e projeções, o motor elétrico foi declarado como de fundamental importância para o êxito da próxima missão tripulada a Marte.
Assim afirmou a NASA, durante a abertura de uma conferência realizada há alguns dias atrás em Washington, onde a tônica foi o foguete a base de energia elétrica, os únicos que teriam capacidade de fazer o transporte de abastecimentos e equipamentos necessários para uma missão ao longínquo Planeta Vermelho. Segundo demonstrado, comparativamente, os motores elétricos possuem ampla vantagem sobre os motores químicos convencionais, já que podem funcionar tanto através de alimentação solar, como fusão nuclear, métodos bastante econômicos e de matéria prima abundante.
O princípio do funcionamento se baseia na propulsão gerada pelos íons desprendidos pela alta pressão criada em uma rede elétrica em estado plasmático. Este método permite economizar mais da metade do combustível necessário para o funcionamento de um motor químico e ainda alivia o peso dos foguetes, aumentando sua capacidade de carga. Em troca, a força da propulsão elétrica é bem menor que a da química, o que implica em uma demora no tempo de traslado.